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Fastback e Pulse Hybrid: Stellantis estreia os híbridos flex 'Made in Minas'
Linha 2025 dos dois SUVs da Fiat são lançadas com inédita tecnologia híbrida-leve da Stellantis pensada para democratizar a eletrificação da frota no Brasil
“Carro a álcool, você ainda vai ter um”, o slogan criado no começo dos anos 80 para divulgar a criação do Programa Nacional do Álcool, o Proálcool, que àquela época foi responsável por quase totalizar a frota veicular do país com o combustível renovável, nunca esteve tão atual.
Tudo por conta do grupo Stellantis, que protagoniza por meio da marca Fiat a produção dos motores com a tecnologia Bio-Hybrid, que agrega a propulsão elétrica, sem deixar de lado a facilidade de o para abastecimento dos motores a combustão flex.
O primeiro o para a chamada "transição enérgica" está dado com o lançamento nesta quarta-feira (6) dos inéditos Fiat Pulse Hybrid e Fiat Fastback Hybrid, os primeiros modelos da Stellantis a contar com tecnologia híbrida-leve com a proposta de democratização a eletrificação da frota automotiva no país.
Preços - primeiros híbridos da Fiat
- Pulse Audace T200 Hybrid AT - R$ 125.990
- Pulse Impetus T200 Hybrid AT - R$ 140.990
- Fastback Audace T200 Hybrid AT - R$ 151.990
- Fastback Impetus T200 Hybrid AT - R$ 161.990
Pulse e Fastback Hybrid: o que muda?
Sem contar com o logo na tampa traseira indicando ser um modelo com motor híbrido, externamente nada mudou. Do lado de dentro, o destaque é o novo digital com o mostrador do fluxo de energia do sistema Hybrid, com 7 polegadas, na versão Impetus, e 3,5 polegadas, na Audace, as duas versões escolhidas pela Fiat para a estreia da tecnologia Hybrid no Brasil.
Tanto o Fiat Pulse Hybrid quanto o Fastback Hybrid seguem com o mesmo motor T200, da Stellantis, o 1.0 turbo, de três cilindros, que gera 125 cv com gasolina, e até 130 cv com etanol.
O torque também permanece inalterado, sendo de 20,4 kgfm com ambos os combustíveis. A principal mudança, claro, só pode ser vista embaixo do capô e percebida na dirigibilidade.
Além das novas versões híbridas, outra novidade é a volta da opção da cor de carroceria Azul Amalfi, tanto no catálogo do Fiat Pulse como do Fiat Fastback, que saíram de cena desde o fim do ano ado.
Como funciona o híbrido-leve da Fiat?
Os dois primeiros modelos híbridos-leve da Fiat vendidos e fabricados no país possuem um motor elétrico, multifuncional, que substitui o alternador e o motor de partida.
Esse sistema híbrido-leve não traciona as rodas, mas consegue gerar torque adicional para o motor a combustão, além de energia elétrica para carregar ambas as baterias dos SUVs.
A tradicional, feita de chumbo-ácido, com capacidade de 68Ah, e a nova bateria adicional, de íon de lítio, de 11Ah, ambas de 12V, que fornecem energia ao novo motor elétrico, acoplado ao T200 flex.
Segundo a Stellantis, o sistema gera até 3kW de potência (cerca de 5 cv), garantindo desempenho adicional ao carro, mas principalmente redução de emissões e de consumo de combustível.
Ao todo, são quatro modos de operação do inédito sistema híbrido-leve do Pulse e do Fastback, que se alternam sem intervenção do motorista.
O primeiro utiliza a já conhecida função start-stop do motor durante paradas. Quando o veículo para completamente, o sistema desliga o motor a combustão, economizando
combustível.
Nas desacelerações, o motor a combustão permanece em funcionamento sem injetar combustível, priorizando a regeneração de energia.
Assistência do sistema híbrido
O outro modo é o e-Assist: a assistência do motor elétrico ao motor a combustão. Durante acelerações e retomadas, as baterias de lítio e de chumbo do Pulse e do Fastback Hybrid fornecem energia para o propulsor elétrico, que gera torque adicional para o motor flex, reduzindo o consumo de combustível do veículo.
No terceiro modo, conhecido como "modo alternador", as baterias de chumbo-ácido e/ou íon de lítio estão com baixos estados de carga, e o alternador inteligente permite o carregamento de ambas.
Em neutro, as baterias de chumbo-ácido e/ou íon de lítio estão carregadas, e o alternador inteligente permite que as baterias mantenham as cargas elétricas do veículo.
Como as baterias se recarregam?
O último modo automático do sistema Hybrid do Pulse e do Fastback é o e-Regen, que promove a regeneração de energia durante desacelerações.
A função de regeneração converte energia mecânica em energia elétrica, armazenada nas duas baterias. O sistema pode regenerar até 25% da energia que seria desperdiçada em um motopropulsor convencional.
Estes modos de operação formam um ciclo sequencial que será representado de forma lúdica através digital, com imagens representativas de cada fase para o motorista conseguir gerenciar a eficiência do veículo.
Fiat sempre na vanguarda
Importante ressaltar que, esta não é a primeira vez que a montadora italiana é pioneira em transição enérgica no Brasil. No longínquo ano de 1979, a Fiat lançou uma versão do 147 equipada com motor 100% movido a álcool (hoje chamado de etanol), que ficou conhecido como “cachacinha”.
A partir daí, os demais fabricantes de veículos aderiram à inovação, que só não teve continuidade pelo descomo entre os produtores e o governo, o resultou na falta do combustível nos postos e o consequente descrédito dos consumidores.