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Bruno Voloch

Carioca, formado em jornalismo, com mais de 30 anos de atuação na área em diferentes veículos de comunicação como televisão, rádio, jornal e internet

ESCOLHAS SÃO APENAS APOSTAS

Líbero: o maior desafio da seleção feminina na VNL

Sem Nyeme, temporariamente, e recusa de Natinha, posição vira incógnita na temporada

Por Bruno Voloch
Publicado em 12 de maio de 2025 | 08:29

O vôlei com conhecimento e independência jornalística

Qual teria sido o critério adotado por José Roberto Guimarães na convocação das líberos?

Certamente não foi o desempenho apresentado na Superliga.

Nem Laís, muito menos Kika, convenceram.

Marcelle é apenas uma aposta.

A ausência (temporária) de Nyeme e a recusa de Natinha, hoje em tese a que estaria pronto para assumir a função, abriram enorme lacuna na seleção.

Mas o técnico não tem saída, afinal é obrigado a chamar pelo menos duas para a função.

A esperança, pequena é verdade, é que Nyeme esteja à disposição para o Mundial da Tailândia. 

No caso de Natinha, a porta ficará entreaberta.

E como será na VNL?

Boa pergunta e que nem José Roberto Guimarães sabe responder.

Investir, ainda que sem convicção, é a única saída.

Laís e Kika são no máximo esforçadas.

Nada além disso.

Se não resolveram nos respectivos times na Superliga, a tendência é que não façam a diferença na VNL.

A posição exige liderança e personalidade. 

Não é o caso delas.

Laís joga calada. Kika é mais autêntica, não sobe bola, mas marca presença em quadra.

A experiência, que é adquirida com o tempo, nem é o ponto mais preocupante.

A questão, fora a parte técnica, vai além da bagagem.

E quem será titular?

Tanto faz.

O ideal, até Nyeme voltar, seria revezar Laís e Kika e deixar em quadra quem sentir menos o peso da camisa da seleção.

E contar com a sorte.

Sempre.