Semana ada, tratamos aqui da falta de policiamento, furtos e roubos; descontrole e fiscalização do dantesco trânsito de BH, em especial na região mais rica e nova da cidade, aquela inventada e compreendida entre os bairros Belvedere, Vila da Serra e Nova Lima. Hoje, uma variação sobre o mesmo tema, a começar pela Rodovia BR-356, que a pelo BH Shopping.
Cidade selvagem f5n3g
Este trecho, “presenteado” com um recapeamento no asfalto selvagem, é uma colcha de retalhos, um “botox” mal feito. Em vez de um asfaltamento digno do nome, harmônico e harmonioso, bem nivelado, unificado, leve, suave e sem caroços, o troço está mais para remendo em calça de festa junina, retalhos de lona no cetim ou na seda, ambos em extinção.
O mundo perfeito seria repleto de Isadora Tolentino. Foto: Edy Fernandes/Divulgação
Cidade recauchutada 6sxm
O desnível nas ruas é impressionante, porco, um desleixo, um descaso, uma afronta, uma falta de respeito, diante de todos os impostos que pagamos. Pior que isso só em Luanda, Angola, na África, onde um amigo leitor da coluna acaba de ar maus bocados por falta de tudo: de água mineral à mínima infraestrutura. Os responsáveis por isso merecem campo de trabalhos forçados, para a picareta que sabem manejar como ninguém.
Recauchutadas e chutados 1bl1h
Neste cenário infernal ainda somos obrigados a conviver, “lutar e fugir” de outros famosos personagens do trânsito: os motoqueiros. Sim, aqueles que foram heróis na pandemia, hoje voltaram como os conhecidos vilões. Poucos semáforos em BH possuem radar para registrar infrações, como as de quem “fura o sinal”.
Chutados e suicidas 4g68
Os motoqueiros já têm, já decoraram as exceções e os “es livres”. Eles sabem da existência e/ou falta de radares. Assim, praticamente não param, não respeitam sinal vermelho. Antes tapavam as placas com uma das mãos, hoje, nem isso, num zigue-zague ensandecido; um enxame que corta pela direita, pela esquerda e, claro, em alta velocidade.