COMUNICADO OFICIAL

Teste de gripe aviária em trabalhador de granja no RS deu negativo, diz governador

O funcionário apresentou sintomas gripais após ter tido contato com aves infectadas e ficou em isolamento domiciliar

Por Estadão Conteúdo
Publicado em 20 de maio de 2025 | 18:34

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) afirmou que deu negativo o resultado do teste para influenza aviária feito em um trabalhador da granja de Montenegro (RS), onde foi registrado, na semana ada, o primeiro caso de gripe aviária em aves de criação comercial. O funcionário apresentou sintomas gripais após ter tido contato com aves infectadas e ficou em isolamento domiciliar.

A informação sobre o teste negativo foi fornecida nesta terça-feira (20) pelo governador gaúcho, Eduardo Leite (PSD), pouco antes de ele entrar em reunião com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, em Brasília. A Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul também informou o resultado negativo por meio de uma nota oficial.

O resultado negativo para gripe aviária no trabalhador, que apresentava sintomas de gripe, foi obtido por meio de teste de PCR. Houve investigação também para outros vírus respiratórios, como covid-19 e influenza humana, todos com resultados não detectáveis.

"Já foi feito o teste, que deu negativo para a gripe aviária no trabalhador. O Estado está adotando todos os protocolos que devem entrar em curso numa situação como essa", afirmou o governador Eduardo Leite, em Brasília.

O monitoramento de pessoas com sintomas gripais vem sendo conduzido pela Secretaria Estadual da Saúde desde a confirmação dos casos em aves da granja de Montenegro e do Zoológico de Sapucaia do Sul - ali, aves silvestres apresentaram sintomas de gripe aviária. O objetivo é identificar sinais compatíveis com os critérios de caso suspeito, conforme os protocolos de vigilância da influenza aviária.

De acordo com o Centro Estadual de Vigilância em Saúde, o risco de transmissão da gripe aviária para humanos é considerado baixo A infecção ocorre principalmente por contato direto e prolongado com aves ou mamíferos infectados, vivos ou mortos.

Não há risco de contágio pelo consumo de alimentos bem cozidos ou preparados adequadamente, e a transmissão entre pessoas é considerada extremamente rara.