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Precisamos conversar sobre 'Adolescência', série da Netflix que serve de alerta para pais
Minissérie britânica sobre garoto suspeito de assassinato beira a perfeição em forma, conteúdo e atuações
"Adolescência", minissérie em quatro episódios que atingiu o topo de audiência mundial da Netflix poucos dias após sua estreia, é de tirar o chão. Em "Adolescência", Jamie Miller - interpretado pelo espetacular novato Owen Cooper - é preso, suspeito de ter matado uma colega de escola.
A minissérie começa exatamente com a polícia invadindo a casa da família Miller, e se desenrola em tempo real ao longo de quatro episódios de uma hora de duração, toda filmada em plano-sequência. Cada episódio é o resultado de uma única tomada de câmera, como numa peça teatral bem coreografada, que registra a prisão (episódio 1), a investigação policial na escola (2), uma entrevista com uma psicóloga (3) e como a família lida com as consequências (4).
No episódio 1, os policiais arrombaram a porta da casa. A cada tomada, a porta precisava ser substituída. A produção usou 12 portas no total, e a tomada que foi ao ar foi a de número 2, realizada no primeiro dia de filmagens. Este é apenas um exemplo do trabalho que foi a filmagem em plano-sequência, que incluiu coordenar as marcações de um exército de 320 adolescentes e 50 adultos figurantes, no episódio 2.
Mas o melhor da série é a discussão sobre a toxicidade de comunidades online, bullying, cyberbullying, masculinidade, misoginia e ideologias extremistas. Além, claro, da reflexão sobre o papel das famílias, e da falta de supervisão do comportamento online de crianças e adolescentes.
Em menos de uma semana, "Adolescência" ou de 93 milhões de horas assistidas, segundo a Netflix. Deixou para trás até "Bebê Rena", que explodiu no ano ado e teve 53 milhões de horas assistidas em sua primeira semana. Entre nessa discussão com o episódio de hoje do Topstreaming. É só dar play!