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Estamos rodeados por pessoas que falam de tudo - sem saber quase nada e155x

Expor opiniões sem preparo, vender conselhos sem vivência e se comparar com recortes irreais: o ambiente virtual virou palco de adoecimento coletivo l5x69

Por Renata Zacaroni
Publicado em 29 de abril de 2025 | 17:24
 
 

A especialista em comunicação digital, Luiza Cheib Habib, fala sobre ética, autoconsciência e os impactos psicológicos do excesso de exposição nas redes sociais.

O excesso de exposição nas redes sociais revelou algo preocupante: estamos rodeados por pessoas que falam de tudo sem saber quase nada. É fato: influenciar sobre um tema sem conhecimento é antiético, ainda mais num ambiente onde vulnerabilidades são exploradas em troca de números. É preciso autorresponsabilidade.

A internet reverberou um tipo de carência difícil de controlar: gente mentalmente adoecida, que se compara o tempo inteiro com recortes que jamais aria no mundo offline. Como esperar equilíbrio emocional quando tudo ao redor é filtro, performance e engajamento a qualquer custo?

Luiza Cheib Habib, convidada do Interessa Podcast desta terça-feira (29), destaca que a oratória, ou seja, a forma como nos comunicamos, está diretamente ligada ao nosso comportamento e, por consequência, ao autoconhecimento. Ou seja, não é só o que você posta, mas por que você posta. E nesse jogo de aparências, há quem sofra por não alcançar curtidas ou visualizações suficientes.

A dica da especialista é clara: não aposte todas as fichas na internet. As redes podem sair do ar a qualquer momento, então invista na construção de algo sólido e reconhecível fora da tela. Crie uma marca e desenvolva uma identidade!