O excesso de exposição nas redes sociais revelou algo preocupante: estamos rodeados por pessoas que falam de tudo sem saber quase nada. É fato: influenciar sobre um tema sem conhecimento é antiético, ainda mais num ambiente onde vulnerabilidades são exploradas em troca de números. É preciso autorresponsabilidade.
A internet reverberou um tipo de carência difícil de controlar: gente mentalmente adoecida, que se compara o tempo inteiro com recortes que jamais aria no mundo offline. Como esperar equilíbrio emocional quando tudo ao redor é filtro, performance e engajamento a qualquer custo?
Luiza Cheib Habib, convidada do Interessa Podcast desta terça-feira (29), destaca que a oratória, ou seja, a forma como nos comunicamos, está diretamente ligada ao nosso comportamento e, por consequência, ao autoconhecimento. Ou seja, não é só o que você posta, mas por que você posta. E nesse jogo de aparências, há quem sofra por não alcançar curtidas ou visualizações suficientes.
A dica da especialista é clara: não aposte todas as fichas na internet. As redes podem sair do ar a qualquer momento, então invista na construção de algo sólido e reconhecível fora da tela. Crie uma marca e desenvolva uma identidade!