PREOCUPAÇÃO

Transferência de macas do Hospital Maria Amélia Lins reforça temor dos funcionários; entenda

Fhemig afirma que o remanejamento de determinados equipamentos ligados às práticas hospitalares faz parte da rotina das unidades de saúde


Publicado em 24 de fevereiro de 2025 | 17:36

A transferência de macas do Hospital Maria Amélia Lins (HMAL) para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, nesta segunda-feira (24 de fevereiro), tem reforçado o temor dos funcionários de que o bloco cirúrgico da unidade de saúde seja fechado permanentemente.

Conforme O TEMPO mostrou em janeiro, o bloco, na época, foi fechado por tempo indeterminado, sob alegação de manutenção dos equipamentos. Com isso, a equipe de saúde e os pacientes foram transferidos para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, junto com a responsabilidade de realizar cerca de 200 cirurgias mensais. A transferência de macas nesta segunda-feira tem reforçado entre os colaboradores da unidade a ideia de que o fechamento será definitivo.

“Eles estão levando o material para o João XXIII. Nesta manhã, levaram cinco camas e, agora à tarde, três monitores. Vão acabar de levar tudo amanhã. O objetivo é fechar o HMAL. O que eles falam que é ‘obra de manutenção’ não está saindo, eles fingem que estão trabalhando. E agora começaram a levar tudo embora”, diz uma funcionária, que pediu para não ser identificada. 

Fhemig fala em remanejamento

Em nota, a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) afirmou que o remanejamento de determinados equipamentos ligados às práticas hospitalares faz parte da rotina das unidades de saúde que compõem a rede e tem como objetivo o melhor atendimento aos usuários.

A Fhemig destacou ainda que o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII é referência para atendimentos de urgência e emergência e casos de complexidade e que recebeu o reforço das macas “com o objetivo de deixar a unidade melhor preparada para os atendimentos durante o Carnaval, em caso de necessidade”.