Sebastião Salgado criou 'oásis verde' em cidade do interior de MG; veja imagens

O fotógrafo Sebastião Salgado, que morreu nesta sexta-feira (23 de maio) aos 81 anos, foi um dos idealizadores de um "oásis verde" na cidade de Aimorés, na região do Vale do Rio Doce, em Minas Gerais. Ele e a esposa, Lélia Wanick, plantaram mais de 2 milhões de mudas de árvores nativas da Mata Atlântica na fazenda Bulcão, onde residiam. Dessa iniciativa surgiu o Instituto Terra — uma organização sem fins lucrativos que também colabora com a reintegração de espécies nativas da região.

A revitalização da área teve início em 1998. "Usamos o conhecimento adquirido com a restauração ecossistêmica para transformar a bacia do Rio Doce, aliando a agricultura à floresta, recuperando nascentes e promovendo educação ambiental para milhares de pessoas", destaca o Instituto Terra.

Com a consolidação da iniciativa, produtores rurais da região do Rio Doce aram a ser contemplados, o que, segundo o instituto, tem promovido o "desenvolvimento rural sustentável".

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Sebastião Salgado

Sebastião Salgado morreu nesta sexta-feira (23), aos 81 anos. O fotógrafo mineiro, natural de Aimorés, era reconhecido mundialmente por suas imagens impactantes de guerras e mazelas humanas, que combinavam a dureza da temática com a beleza do registro em preto e branco.

Salgado convivia com as sequelas de uma malária adquirida na década de 1990 e, de acordo com amigos, os medicamentos haviam deixado de fazer efeito nos últimos anos. Ele vivia em Paris.