Após forte demanda cambial compradora na abertura da B3, a bolsa brasileira, o dólar à vista avançou até R$ 5,8656 (+2,74%) na máxima intradia e, há pouco, desacelerava, testando mínimas ao redor de R$ 5,76. Às 11hs, o Ibovespa recuava 1,36%. Os ajustes na manhã desta segunda-feira, 5, refletem o ambiente de aversão a risco que derruba ainda mais os ativos financeiros americanos e o petróleo, por temores globais de recessão nos Estados Unidos e possíveis cortes agressivos de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e outros bancos centrais pelo mundo neste ano. Esse estresse do mercado também atingiu o Bitcoin. O Bitcoin (BTC) está sob pressão de uma aversão ao risco nos mercados globais, que resultou na maior perda semanal do maior ativo digital desde o colapso da exchange FTX em 2022. A criptomoeda caiu 15% na manhã desta segunda-feira (5) e era negociada próximo de US$ 50.000 por volta das 8h.

As perdas do petróleo desaceleraram para pouco acima de 1% por volta de 10h desta segunda (5), ante -3% mais cedo, por preocupações com a demanda. Por enquanto, está em segundo plano a intensificação de conflitos geopolíticos no Oriente Médio. Israel se prepara para um possível ataque do Irã nesta segunda-feira. O ministro da Defesa israelense, Yoav Galant, afirmou ontem que, caso um ataque aconteça, seu país está preparado para se defender. Às 10h04, o dólar à vista subia 1,02%, a R$ 5,7667. O dólar para setembro ganhava 0,70%, a R$ 5,7855.