REGIÃO CENTRO-SUL

Vendas de imóveis no Santo Agostinho crescem 10% no 1º trimestre; saiba quanto custa morar no bairro

Preço dos imóveis no bairro também cresceram no período, regitrando um salto de 12%


Publicado em 27 de maio de 2025 | 07:00

A venda de imóveis no bairro Santo Agostinho, localizado na região Centro-Sul de Belo Horizonte, registrou um aumento significativo no primeiro trimestre de 2025. De acordo com o Data Secovi, instituto de pesquisas da Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato da Habitação de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG), no primeiro trimestre de 2025, foi registrado um aumento 9,9% no número de apartamentos comercializados no bairro, comparado ao mesmo período de 2024. No acumulado do primeiro trimestre de 2025, o preço médio de um apartamento no bairro era de aproximadamente R$ 1,35 milhão, valor 12% superior ao registrado no primeiro trimestre do ano ado.

O levantamento aponta que, no período, 55% da demanda por apartamentos no bairro Santo Agostinho estava na faixa entre R$ 700 mil e R$ 2 milhões, que são imóveis de médio e alto padrão. "O bairro é extremamente bem localizado, está próximo ao Centro, ao lado de Lourdes, Savassi e Funcionários, além de possuir ruas bastante largas e ser plano, o que é uma grande diferencial em uma cidade como Belo Horizonte", analisa Flávia Vieira, vice-presidente da CMI/Secovi-MG e diretora da Orcasa Netimóveis.

Por sua localização e atrações presentes na região, o bairro tem atraído o investimento de várias construtoras mineiras focadas em imóveis de alto padrão, como Somattos, MIP, Terrazzas e Canopus. "Achar um bom terreno no Santo Agostinho é como achar uma joia rara. É um bairro tradicional, com perfil familiar, localização estratégica e possibilidade de fazer tudo a pé, por isso é extremamente vantajoso para se investir", afirma o gerente comercial da Somattos, Aurélio Rezende.
 
"Quem investe no Santo Agostinho valoriza funcionalidade, sofisticação e retorno sobre o investimento. Esse bairro é ideal para isso, tem uma topografia agradável, arborização, segurança e o facilitado. É um bairro onde a vida funciona com fluidez", comenta o diretor comercial e istrativo da Terrazzas, Carlos Alberto.

Para o arquiteto urbanista e diretor da Bloc Arquitetura Imobiliária, Alexandre Nagazawa, o bairro Santo Agostinho é um dos poucos que ainda mantêm atmosfera de bairro. "É um bairro cercado, contido em si por vias definidas de trânsito, o que deixa sua delimitação bem clara. A ambiência do bairro é reflexo da caminhabilidade, das ruas tranquilas e da presença de casas e parques arborizados", afirma o especialista. 
 
"O Santo Agostinho é um bairro pequeno, mas com toda a infraestrutura necessária, como o colégio Santo Agostinho, o hospital Mater Dei, Banco Central, órgão públicos e muito mais", exemplifica Nagazawa. Além dos empreendimentos citados por Nagazawa, é possível citar ainda a Assembleia Legislativa, o Shopping Diamond Mall e o Edifício JK, que fazem parte da história do local.

O Santo Agostinho ainda está colado à praça Raul Soares, que vem recuperando seu ponto boêmio na Capital, e também à Sala Minas Gerais, que fica na divisa com o Barro Preto. Além disso, a praça da Assembleia é também um importante ponto utilizado pela população para praticar exercícios físicos, levar crianças para brincar ou ear com animais de estimação. A praça é ainda palco de diversos eventos culturais, como shows gratuitos, eventos gastronômicos, feiras de artesanato e economia solidária e performances de teatro de rua e dança.
 
"É um privilégio morar no Santo Agostinho, um bairro repleto de cultura, arborizado e com grande senso de comunidade", afirma Silvio Magalhães, presidente da Associação dos Moradores e Amigos do Bairro Santo Agostinho (AMAGOST) há 6 anos. "O bairro em si já é muito prazeroso, temos uma grande oferta de cultura como a Orquestra Filarmônica e a presença de restaurantes e bares renomados e aclamados na capital", declara.