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BDMG anuncia parceria com banco europeu e R$ 170 milhões para energia solar em MG
Líder no setor, Minas Gerais alcançou a marca de 12 gigawatts (GW) de potência fiscalizada
Como forma de fomentar ainda mais o setor de energia limpa no Estado, o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) acaba de anunciar o investimento de R$ 170 milhões em crédito para iniciativas em energia solar em parceria com o Banco Europeu de Investimentos (BEI).
De acordo com Gabriel Viégas Neto, presidente do BDMG, a instituição tem contribuído para a industrialização verde em Minas Gerais e no Brasil. "Diversos projetos estão localizados em fazendas solares em cidades com menos de 20 mil habitantes e baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)", aponta.
Vale lembrar que Minas Gerais é líder nacional na geração de energia solar e alcançou a marca de 12 gigawatts (GW) de potência fiscalizada. Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), atualmente o estado possui 7,22 GW em geração centralizada e 4,78 GW em geração distribuída, cuja soma dos dois valores resultam no novo valor atingido.
Agora, entre todas as hidrelétricas localizadas no país, a potência fotovoltaica mineira está atrás apenas da Usina de Itaipu.
“Os recordes no setor destacam um ambiente fértil para atração de investimentos e resultam em diversos benefícios, como o crescimento de empregos verdes e a oferta de uma energia mais limpa”, afirma a secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Mila Corrêa da Costa.
Incentivos que fortalecem a transição energética
Desde 2019, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Sede-MG) coordena o Sol de Minas, programa que estabelece políticas públicas para estimular o empreendedorismo e a atração de investimentos no setor da energia solar.
Desde o início do projeto, o Estado saltou de 0,94 GW para 12 GW, além de mais de R$ 81 bilhões em investimentos atraídos, gerando cerca de 6,9 mil empregos diretos no setor, resultado que também se deve aos créditos disponibilizados pelo governo. Somente em 2024, o BDMG liberou R$ 130 milhões para financiar iniciativas de energia solar.
E, com o novo acordo com o BEI, 22 novas iniciativas poderão ser financiadas. A parceria com o banco europeu ocorre desde 2019, quando houve acordo no valor de € 120 milhões. Os recursos foram integralmente liberados viabilizando 62 projetos que levaram à redução anual de 44 mil toneladas de CO².
Nova planta
Em Engenheiro Caldas, no Vale do Aço, a Multiluz Solar, junto à Solar Vale, conclui, ainda neste semestre, a instalação do “Vale do Aço I”, usina fotovoltaica que deverá gerar mais de cinco milhões de kWh. O projeto recebeu R$ 12 milhões na linha de crédito BDMG Sustentabilidade BEI.
O volume de energia, que será injetado na rede elétrica da Cemig, reduzirá o equivalente a 12,9 milhões de toneladas de CO2 ao longo de 20 anos, de acordo com a companhia. O investimento total no projeto é de R$ 17 milhões.
“A usina opera no modelo compartilhado, em que a energia gerada é alocada em um consórcio e distribuída para empresas e consumidores residenciais de diversas regiões do Estado”, explica o gerente do projeto, Marcos Vinícius Tavares.
Além da contribuição ambiental, a obra para implantação da usina garantiu a geração de 50 empregos diretos e indiretos. “A construção movimentou os hotéis e os restaurantes do entorno. Além disso, grande parte do material usado foi comprado nas redondezas, reforçando esse impacto na economia local. Se não fosse o apoio do BDMG, esse empreendimento não teria saído do papel”, avalia Tavares.