O Dia dos Namorados, celebrado em 12 de junho, aproxima-se com perspectiva de lucros bilionários para a economia da capital mineira. A Câmara dos Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) estima que a data movimentará R$ 2,17 bilhões. É um valor pouco maior do que o registrado no último ano, quando a celebração movimentou R$ 2,16. Desde 2011, o faturamento da data cresce todos os anos.

Na perspectiva dos lojistas entrevistados, cerca de 46% dos consumidores comprarão um presente — 11,1% são ainda mais otimistas e apostam em três presentes. Para a maioria das pessoas ouvidas na pesquisa, o tíquete médio gasto pelos namorados será de R$ 200.

Os itens mais procurados para presentear no Dia dos Namorados, na expectativa dos comerciantes, são:

  • roupas (para 39,1%);
  • itens de decoração como tapete, almofadas, quadros (14,3%);
  • calçados (12,7%);
  • órios como joias, bijuterias, relógios, óculos de sol (11,1%);
  • cosméticos (8,5%);
  • flores (3,7%);
  • eletrônicos (3,2%);
  • cesta de café da manhã ou cesta com quitutes (2,6%);
  • cestas de bombons/chocolates (2,1%); outros (1,1%);
  • malas/mochilas (0,5%);
  • viagens (0,5%);
  • material esportivo (0,5%).

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O CEO da Consultoria MR16, especialista em vendas e gestão empresarial, Marcelo Reis, chama atenção, ainda, para o protagonismo do setor de serviços. “O Dia dos Namorados deve seguir como um dia relevante no varejo. O que observamos é uma ampliação nas formas de celebração: antes restrita a presentes e a um jantar, agora se converte em experiências que geram lembranças, como spas, viagens curtas, jantares temáticos e vivências personalizadas. Nessa lógica, o mimo vira complemento da experiência”.