A gripe aviária ainda não trouxe impactos negativos para a economia de Minas Gerais. É o que garante a diretora-geral do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Luiza de Castro, convidada do Café com Política que vai ao ar no canal de O TEMPO no YouTube nesta quinta-feira (5 de junho).
“Minas Gerais ainda comercializa com 120 países. A gente não sentiu um impacto econômico em relação ao foco que aconteceu aqui”, afirma. A diretora explica que os focos encontrados no Estado estão concentrados em aves soltas. Até o momento, oito aves foram notificadas com suspeita da doença em Minas, e outras três foram confirmadas - nenhuma delas em granja comercial.
“A partir da divulgação de mais informações sobre influenza aviária, é esperado que a gente aumente o número de notificações. Não porque aumentou a circulação viral, mas porque a gente está fazendo mais ações educativas e está tendo mais informação na mídia”, pondera Luiza.
A diretora lembra que, para prevenir o avanço da gripe aviária, os produtores precisam atuar ao lado do Estado e da União, seguindo o plano de contingência. “A gente tem um plano de contingência, esse plano de contingência é pactuado entre setor produtivo, União e Estados, para que a gente lide com as situações relativas à influenza aviária”, diz. “O que o agricultor tem que fazer? O que ele já faz, que é aplicar o plano, que é cuidar ali da sua produção? O que o Estado tem que fazer? Cuidar também, garantir essa vigilância, garantir que os pontos de foco sejam pontos isolados, saneados, para que essa contaminação não aconteça na avicultura comercial”, sintetiza.
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