Mesmo que o candidato à Presidência da República do PL, Jair Bolsonaro, não consiga se eleger no segundo turno, a força da legenda que o representa foi confirmada na votação de domingo (2) para a Câmara dos Deputados. A sigla do atual chefe do Executivo ampliou espaço na Casa baixa, e despontou como a maior bancada para os próximos quatro anos.

O PL, que tinha composição de 76 deputados até antes do pleito de 2 de outubro, ampliou a representação de bancada, ficando com 99 parlamentares, mantendo o título de maior partido na Câmara. Já a Federação Brasil da Esperança, formada pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e Partido Verde (PV), por sua vez, soma 80 cadeiras. 

O Progressistas (PP) – que hoje ocupa a presidência da Câmara dos Deputados com Arthur Lira – subtraiu o espaço que tinha, quando comparada a composição atual da Câmara. A bancada terá 47 parlamentares, eram 58. Já o União Brasil, que negocia fusão com o PP para criar a maior bancada da Casa, ou de 51 para 59.

Outros partidos do centro-direita e centro-esquerda, por sua vez, perderam força: PSD, Republicanos, PSB, PSDB e PSC. Já entre os outros parlamentares eleitos, houve certa renovação, como os eleitos pela Federação PSOL Rede.

O MDB, partido de Simone Tebet, que ficou em terceiro lugar no primeiro turno das eleições presidenciais, variou pouco, de 47 para 52 cadeiras.O PDT, partido de Ciro Gomes, caiu de 19 para 17 representantes.

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