Corria o ano de 1972, a indústria automobilística brasileira ainda engatinhava para se tornar o vagão que hoje impulsiona a economia do país. As importações eram liberadas e alguns afortunados traziam, sobretudo, carros das alemãs Mercedes-Benz e BMW.
Poucos modelos
Os esportivos nacionais eram contados a “dedo”, de tão inexpressiva a participação no mercado geral. Nesta época o Puma e o Karman Ghia eram o que de mais arrojado a indústria dispunha Foi neste cenário que a Volkswagen desenvolveu e lançou, no segundo semestre daquele ano, o SP -2.
Mercado
O design do modelo não era de todo uma novidade, já que no ano anterior a Volkswagen havia ensaiado, testando o mercado com o SP-1, modelo que usava o motor 1.6 litro e que teve sua produção limitada.
Made in Brazil
Desenvolvido na fábrica de São Bernardo do Campo (SP), o SP-2 teve como seu principal projetista Senor Schiemann. O nome SP foi uma homenagem ao Estado de São Paulo e o número 2 indica a segunda série do modelo.
Na Alemanha
O carro foi apresentado, pela primeira vez, como protótipo, na Feira da Indústria Alemã, em março de 1971. Suas formas arredondadas agradaram e o SP-2 teve parte de sua produção exportada.
Família VW
Montado sobre o chassi da Variant, com formas arredondadas, equipado com pneus radiais 185/70 e rodas de aro 14, o carro era uma atração por onde ava. O motor de 1.7 litro gerava 75 cavalos de potência a 5.000 rpm.
0 a 100 km/h
Dupla carburação e freios a disco na dianteira eram diferenciais do SP-2. Dados fornecidos pelo fabricante à época denunciavam que o arrojado esportivo brasileiro demorava 13 segundo para sair da imobilidade e atingir aos 100 km/h.
Kart
Dirigir o SP-2 era tarefa das mais prazerosas, mas entrar no “bólido” dava trabalho. O motorista se posicionava à apenas 15 centímetro do chão, e a sensação de guiar um Kart era similar.
Exclusividade
A vida do SP-2 foi curta e, no começo de 1976, ele deixou a linha de montagem totalizando 10.205 unidades produzidas. Menos de 700 foram exportadas e chegou a cogitar o lançamento de um modelo SP-3, que não saiu da prancheta.