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Quem eram os 5 tripulantes do submarino implodido na busca pelo Titanic?
A morte dos tripulantes foi confirmada na tarde desta quinta-feira (23), pela empresa OceanGate, responsável pelo submarino Titan

Exploradores naturais, especialistas em mergulho, empresários bilionários. As cinco vidas perdidas após a implosão do pequeno submersível que partiu em busca dos destroços do Titanic eram de personalidades importantes mundo afora. A morte dos tripulantes foi confirmada na tarde desta quinta-feira (23), pela empresa OceanGate, responsável pelo submarino Titan. A Guarda Costeira dos Estados Unidos confirmou também que os destroços encontrados na região são do submersível.
Saiba quem eram os tripulantes mortos durante a arriscada expedição ao fundo do mar:
Hamish Harding
O empresário britânico Hamish Harding, 58 anos, conhecido por suas explorações extremas, tem despertado curiosidade em relação à sua carreira e fortuna como CEO da empresa de venda de jatos privados Action Aviation, fundada em 2004.
Formado em ciências naturais e engenharia química pela Universidade de Cambridge, Harding viajou para o espaço há um ano, a bordo do foguete New Shepard, da Blue Origin, em um voo de dez minutos que marcou a quinta missão tripulada bem-sucedida da empresa de propriedade de Jeff Bezos, seu "mentor".
Ele possui vários registros no "Livro Guinness dos Recordes". Entre as suas façanhas, em março de 2021, mergulhou com outro explorador, Victor Vescovo, até as profundezas da Fossa das Marianas, parte mais profunda do oceano conhecida até então, a bordo de um submersível para dois ocupantes. A missão foi a mais longa realizada a esta profundidade (4 horas e 15 minutos), com a maior distância percorrida (4.600 metros).
Ele e a mulher, Linda, têm dois filhos. Um deles, Giles, tornou-se em 2020 a pessoa mais jovem (12 anos) a viajar para o Polo Sul, segundo informações do "The Times".
Paul-Henry Nargeolet
Paul-Henri Nargeolet, francês de 77 anos, é especialista em mergulho e arqueologia marítima. ou a primeira parte de sua carreira como oficial da Marinha e comandou o grupo de mergulhadores para desativação de minas em Cherbourg, noroeste da França, antes de se tornar piloto de submarino na Marinha sa. Posteriormente, dedicou-se à arqueologia marítima e escavou vários naufrágios.
Em 1986, foi nomeado chefe de submarinos de intervenção em águas profundas no Instituto Francês de Pesquisa para a Exploração do Mar (Ifremer). Um ano antes, uma equipe liderada pelo cientista americano Robert Ballard, em colaboração com o Ifremer, havia descoberto os destroços do Titanic. Em 1987, Nargeolet avistou os destroços a bordo do submarino francês Nautile.
Foram realizadas dezenas de mergulhos subsequentes, nos quais centenas de objetos foram encontrados. As últimas imersões ocorreram no verão de 2021.
Shahzada e Suleman Dawood
A bordo do submersível também estão um importante empresário paquistanês e seu filho, conforme anunciado pela família em comunicado. Trata-se de Shahzada Dawood, 48 anos, vice-presidente do conglomerado Engro, sediado em Karachi, sul do Paquistão, e seu filho Suleman, 19 anos, ambos cidadãos britânicos. O Engro possui investimentos em diversos setores, incluindo energia, agricultura, petroquímica e telecomunicações.
Stockton Rush
A quinta pessoa a bordo é Stockton Rush, diretor americano da OceanGate Expeditions, organizadora da viagem e fundada por ele mesmo em 2009. A empresa deste homem, descrito pela revista "Smithsonian" como "um inventor destemido", começou a levar clientes para ver os destroços do Titanic a bordo de seu submersível especialmente projetado com esta finalidade em 2021. Rush afirmou que a visita ao naufrágio fazia parte de uma estratégia de marketing, enquanto buscava desenvolver inovações para embarcações submersíveis.
De acordo com o site de sua empresa, o americano iniciou sua carreira em 1981, como o piloto de jato mais jovem do mundo, aos 19 anos. Em 1984, tornou-se engenheiro de testes de voo em aeronaves de combate F-15 para a McDonnell Douglas. Nos últimos 20 anos, no entanto, ele se envolveu em várias empresas de tecnologia relacionadas ao oceano, incluindo a BlueView Technologies, que fabrica, em tamanho reduzido, sistemas de sondas de alta frequência. (*Com AFP)