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Após ter pai processado no seu lugar, Pedro Rousseff diz que Marçal quer coagir a sua família
Publicações de vereador de Belo Horizonte são alvo de acusação do coach e ex-candidato por supostas fake news, mas ação foi ajuizada contra o pai

O coach e ex-candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) move uma ação no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) contra Pedro Rousseff, pai do vereador de Belo Horizonte que se chama Pedro Farah Rousseff (PT) e é sobrinho da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). A ação trata de supostas fake news atribuídas ao parlamentar e pede R$ 100 mil de indenização. Ao entrar com o processo, Marçal chegou a pedir a retirada das publicações com tutela de urgência, mas o pedido foi negado pelo juiz.
Para o vereador Pedro Rousseff, a escolha de quem responderia judicialmente não foi um erro, mas uma tentativa de coação à sua família. “Não foi por engano. É para poder atingir a minha família. Porque me processar, tudo bem, agora processar meu pai para ele receber um oficial de Justiça na casa dele, isso sim é assédio e coação”, avaliou.
O processo corre desde 2024, mas neste mês o pai do vereador se manifestou à Justiça apontando a inconsistência. O médico destacou que não tem qualquer relação com os fatos narrados no autos e pede a condenação de Marçal ao reembolso das despesas processuais e ao pagamento de honorários no percentual de 5% do valor da causa. O homem trouxe provas de que não tem a profissão de vereador e que seu perfil tem apenas mil seguidores.
A ação trata de três publicações feitas pelo vereador nas redes sociais Instagram e X no ano ado com supostas informações inverídicas contra o Marçal. As postagens faziam referência à atuação do então pré-candidato no Rio Grande do Sul após a tragédia das enchentes.
A reportagem procurou a assessoria de Pablo Marçal, que não se posicionou até a publicação desta matéria.