O senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) usou suas redes sociais para defender o deputado Nikolas Ferreira (PL) em relação ao caso do primo do parlamentar, preso com 30 quilos de maconha em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Em um vídeo divulgado na noite deste domingo (1º de junho), Cleitinho responde às críticas feitas contra Nikolas sobre o caso, reforçando a fala do deputado, que disse não ter envolvimento com o primo.

“O que me chama a atenção é um bando de canalhas fazendo vídeo agora para querer vincular o Nikolas em uma situação dessa. Isso aí não define o Nikolas, isso só define quem são vocês, um bando de invejosos, de cretinos, de canalhas, de fracassados”, ataca o senador.

Cleitinho acusa os adversários de Nikolas de usar vídeos com estética semelhante aos que o deputado já gravou, com um fundo preto, complementando que haveria um “desespero” por conta da popularidade de Nikolas, defendendo-o como futuro candidato à Presidência da República e a governador de Minas Gerais.

“Sabe por que bateu o desespero nessa turma? É porque você não tem idade para presidente, mas se tivesse idade para presidente hoje, garanto que você estava liderando pesquisa também, com chance de ganhar para presidente. Se você quiser ser candidato a governador em Minas Gerais, você ganha para governador”, diz Cleitinho, que ainda reforça que outros nomes da direita também devem sair em defesa do deputado neste caso.

No último dia 23 de maio, um primo de Nikolas, Glaycon Raniere de Oliveira Fernandes, foi preso em Uberlândia com 30 quilos de maconha durante operação da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Minas Gerais (FICCO-MG), coordenada pela Polícia Federal. A droga estava no veículo que o parente do parlamentar conduzia. Glaycon é filho de Enéas Fernandes, candidato derrotado a prefeito de Nova Serrana, na região centro-oeste de Minas, pelo PL. Nikolas, além do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sua mulher, Michelle Bolsonaro, pediram votos para Enéas.

Após o caso vir à tona, o parlamentar foi alvo de críticas de adversários políticos. O deputado federal Rogério Correia (PT), por exemplo, chegou a dizer que Nikolas deveria parar “de apontar os dedos para os outros, porque os dedos agora estão apontados para ele”.