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Em agenda do PL Mulher, Michelle Bolsonaro visita deputada em Belo Horizonte
A ex-primeira-dama se reuniu, a portas fechadas, com um grupo de cerca de 20 mulheres nesta sexta (16 de maio) na casa de Delegada Sheila (PL)
Enquanto a ironia do ex-tenente-coronel Mauro Cid a uma eventual candidatura de Michelle Bolsonaro à presidência da República vinha a público nesta sexta-feira (16 de maio), a ex-primeira-dama estava em Belo Horizonte. Michelle, acompanhada pela deputada estadual Delegada Sheila (PL), lançou, a portas fechadas, um projeto idealizado pelo PL Mulher, braço do partido presidido por ela.
Chamado de “Alicerçadas”, o projeto, que é descrito como uma “célula para edificar a nação a partir das cidades”, reuniu cerca de 20 mulheres na casa de Sheila. Ao Aparte, a deputada disse que o público nunca participou da política. “São mulheres que nunca foram candidatas, mas que sentem o desejo de realizar algo que possa impactar positivamente, impactar para o bem a vida das pessoas”, explicou ela.
A agem de Michelle por Belo Horizonte chegou a pegar alguns quadros do PL de surpresa. Como a reunião foi discreta, a visita da ex-primeira-dama não foi amplamente divulgada. A última vez que a presidente do PL Mulher havia ado pela cidade foi em outubro de 2024, durante o 2º turno das eleições municipais, para participar de um ato do então candidato Bruno Engler (PL).
A princípio, Michelle era cotada como candidata ao Senado pelo Distrito Federal em 2026. Há três anos, a ex-primeira-dama capitaneou a campanha da ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos Damares Alves (Republicanos), eleita com 44,98% dos votos para a Casa Alta. Damares desbancou a candidata do próprio PL, Flávia Arruda, ex-primeira-dama do Distrito Federal.
Porém, nas últimas semanas, o nome de Michelle tem ganhado corpo para disputar o Planalto diante da inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Já testada em algumas pesquisas eleitorais, a ex-primeira-dama seria uma opção da própria família, o que iria de encontro aos planos de governadores de herdarem o espólio de Bolsonaro.