BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reclamou, nesta quinta-feira (9), da galeria dos presidentes no Palácio do Planalto, que mostra a foto e o período de governo dele e de seus antecessores.
Ele também opinou sobre alguns nomes e, ao chegar na foto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), disse que ele “foi eleito em função das mentiras”. O ex-presidente Michel Temer (MDB) também foi alvo de tom crítico.
“O que eu quero é que conte a história”, disse o petista ao cobrar que a exposição apresente mais informações sobre cada presidente retratado. A primeira-dama Janja da Silva chegou a sugerir que seja colocado um QR Code, que permite ampliar os dados em um ambiente virtual.
Ao curador da galeria, Valdomiro Luis de Sousa, Lula disse que só estava “dando um palpite” para ajudar visitantes externos. “Porque senão as pessoas am aqui e não entendem a história. As pessoas querem saber como ele governou, em qual período governou. Você tem que dizer aqui como foram eleitas as pessoas, para a história registrar. Senão a história não registra”, acrescentou.
Ao ar por sua foto, Lula disse que o local precisava ter três fotos dele em referência ao seu terceiro mandato. Em seguida, Lula viu a foto da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), alvo de impeachment em 2016. “A Dilma foi eleita, reeleita e depois sofreu impeachment por um golpe”.
Quando chegou na foto de Temer, que eleito vice-presidente de Dilma e assumiu como efetivo depois do impeachment, Lula disparou: “Esse aqui não foi eleito, esse aqui tomou posse em função do impeachment da Dilma”.
Por último, o petista ou pela foto de Bolsonaro. “Esse aqui foi eleito em função das mentiras. É isso que tem que botar”, declarou durante sua visita surpresa ao local. Poucos antes, Lula ou pela exposição com obras que tinham sido danificadas nos atos de 8 de janeiro de 2023 e foram restauradas. Os locais ficam de frente um para o outro.
A galeria dos presidentes fica no térreo do Palácio do Planalto, que é a sede istrativa o governo federal. A exposição abriga fotos de ex-presidentes em preto e branco. Já o atual chefe do Executivo é retratado em uma foto colorida. As informações são somente o nome e a data de nascimento, além da data de morte para ex-presidentes falecidos.
O local foi destruído durante a invasão ao prédio nos atos de 8 de janeiro. A reforma e restauração dos quadros levou quase dois anos para ser finalizada. A galeria voltou a ser inaugurada em 6 de novembro de 2024.