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‘Mulher do presidente não nasceu para ser dona de casa’, diz Lula sobre Janja
A declaração de Lula foi dada ao rebater as críticas da oposição à viagem antecipada da primeira-dama ao Japão
BRASÍLIA - Ao rebater as críticas da oposição à ida antecipada da primeira-dama Janja ao Japão e à viagem dela à França, o presidente Lula (PT) afirmou que “ela vai estar onde quiser, vai falar o que quiser. A mulher do presidente não nasceu para ser dona de casa”.
“Queria que a oposição lesse o discurso dela (Janja) para deixar de ser ignorante. Ela vai continuar fazendo o que gosta. Ela vai estar onde quiser, vai falar o que quiser. A mulher do presidente não nasceu para ser dona de casa”, ressaltou o presidente.
As declarações de Lula foram dadas, neste sábado (29), antes do embarque da comitiva presidencial no Vietnã para Brasília.
“Minha mulher não é clandestina. Ela não faz viagens apócrifas. Ela viaja porque é convidada. Eu não respondo a oposição nesse assunto. A Janja tem maioridade suficiente para responder aquilo que é sério”, completou.
Lula também elogiou a participação da primeira-dama na cúpula contra a fome em Paris a convite do presidente da França, Emmanuel Macron.
As críticas da oposição a Janja se intensificaram com a ida antecipada da primeira-dama ao Japão. Ela chegou ao país uma semana antes da delegação brasileira. Depois de acompanhar o presidente nos primeiros compromissos no país, ela seguiu para a França.
Críticas por frases machistas
O presidente Lula já recebeu críticas por falar machistas anteriormente. Em 12 de março, ele fez referência à ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.
“É muito importante trazer aqui o presidente da Câmara e o presidente do Senado, porque uma coisa que quero mudar é estabelecer relações com vocês. Por isso, coloquei essa mulher bonita para ser ministra de Relações Institucionais, porque não quero mais ter distância entre vocês”, disse o presidente durante evento no Palácio do Planalto.
No ano ado, ao condenar o aumento da violência doméstica em dias de jogos de futebol, Lula disse sorrindo que "se o cara for corintiano, tudo bem", em alusão ao sofrimento dos torcedores em dias de derrota do seu time de coração. A repercussão negativa fez com que o governo emitisse uma nota para dizer que Lula não endossa as agressões.