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‘Mulher do presidente não nasceu para ser dona de casa’, diz Lula sobre Janja 54k2x

A declaração de Lula foi dada ao rebater as críticas da oposição à viagem antecipada da primeira-dama ao Japão 416q5w

Por O TEMPO Brasília
Atualizado em 29 de março de 2025 | 20:57
 
 
Presidente Lula disse que "mulher do presidente não nasceu para ser dona de casa" Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

BRASÍLIA - Ao rebater as críticas da oposição à ida antecipada da primeira-dama Janja ao Japão e à viagem dela à França, o presidente Lula (PT) afirmou que “ela vai estar onde quiser, vai falar o que quiser. A mulher do presidente não nasceu para ser dona de casa”. 

“Queria que a oposição lesse o discurso dela (Janja) para deixar de ser ignorante. Ela vai continuar fazendo o que gosta. Ela vai estar onde quiser, vai falar o que quiser. A mulher do presidente não nasceu para ser dona de casa”, ressaltou o presidente.  

As declarações de Lula foram dadas, neste sábado (29), antes do embarque da comitiva presidencial no Vietnã para Brasília. 

“Minha mulher não é clandestina. Ela não faz viagens apócrifas. Ela viaja porque é convidada. Eu não respondo a oposição nesse assunto. A Janja tem maioridade suficiente para responder aquilo que é sério”, completou. 

Lula também elogiou a participação da primeira-dama na cúpula contra a fome em Paris a convite do presidente da França, Emmanuel Macron. 

As críticas da oposição a Janja se intensificaram com a ida antecipada da primeira-dama ao Japão. Ela chegou ao país uma semana antes da delegação brasileira. Depois de acompanhar o presidente nos primeiros compromissos no país, ela seguiu para a França. 

Críticas por frases machistas  61t3t

O presidente Lula já recebeu críticas por falar machistas anteriormente. Em 12 de março, ele fez referência à ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.  

“É muito importante trazer aqui o presidente da Câmara e o presidente do Senado, porque uma coisa que quero mudar é estabelecer relações com vocês. Por isso, coloquei essa mulher bonita para ser ministra de Relações Institucionais, porque não quero mais ter distância entre vocês”, disse o presidente durante evento no Palácio do Planalto.

No ano ado, ao condenar o aumento da violência doméstica em dias de jogos de futebol, Lula disse sorrindo que "se o cara for corintiano, tudo bem", em alusão ao sofrimento dos torcedores em dias de derrota do seu time de coração. A repercussão negativa fez com que o governo emitisse uma nota para dizer que Lula não endossa as agressões.