BRASÍLIA - O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) segue internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no Hospital DF Star, em Brasília onde foi submetido a uma cirurgia no último domingo (13) para tratar de um obstrução intestinal. De acordo com o último boletim médico divulgado na manhã desta quinta-feira (17), não há previsão de alta, mas tem Bolsonaro boa evolução clínica e faz fisioterapia.
"O Hospital DF Star informa que o ex-Presidente Jair Bolsonaro permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em acompanhamento pós-operatório. Mantém boa evolução clínica, sem dor e sem outras intercorrências. Apresenta também melhora dos exames laboratoriais”, diz o comunicado.
Além disso, segundo o boletim, o ex-presidente “mantém programação de fisioterapia motora (caminhada fora do leito) e respiratória” e que “persiste a recomendação de não receber visitas”.
O boletim foi assinado pelos médicos Cláudio Birolini (chefe da equipe cirúrgica), Leandro Echenique (cardiologista), Antônio Aurélio de Paiva Fagundes Júnior (coordenador da UTI), Brasil Caiado (cardiologista), Guilherme Meyer (diretor médico do hospital) e Allisson Barcelos Borges (diretor-geral do hospital).
Bolsonaro está na unidade hospitalar desde a noite de sábado (12). No domingo (13), ele ou por uma cirurgia que durou 12 horas para a retirada de aderências intestinais e reconstrução da parede abdominal. O ex-presidente ou mal no Rio Grande do Norte, na sexta-feira (11).
Na terça-feira (15), Bolsonaro publicou um vídeo caminhando pela ala do hospital. O ex-presidente deve ficar internado por cerca de 15 dias e levar entre dois e três meses para se recuperar. A expectativa é que ele não tenha restrições de saúde e que novas cirurgias não sejam necessárias.
Essa foi a sétima e mais longa cirurgia abdominal de Bolsonaro desde a facada que sofreu na campanha eleitoral de 2018, durante caminhada em Juiz de Fora (MG), na Zona da Mata mineira. A equipe médica afirmou que a operação foi “extremamente complicada”, mas não teve complicações.
Os médicos contaram que as duas primeiras horas de intervenção foram para o à cavidade abdominal de Bolsonaro. A retirada das aderências levou de quatro a cinco horas. Somente depois disso, a equipe ou para a etapa de reconstrução.