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'Não haverá paz sem Palestina independente e lado a lado com Israel', diz Lula
Presidente reforçou defesa de uma reforma no Conselho de Segurança da ONU, reivindicação antiga do Brasil
BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu, nesta terça-feira (13), a dependência da Palestina em meio aos ataques promovidos pelo Estado de Israel na Faixa de Gaza, que já duram mais de um ano e meio após o atentado do Hamas em território israelense.
Em um pronunciamento ao lado do presidente da China, Xi jinping, após a de acordos entre os países, em Pequim, Lula afirmou que é necessário “superar a insensatez dos conflitos armados”.
“A humanidade se apequena diante das atrocidades cometidas em Gaza. Não haverá paz sem um Estado da Palestina independente e viável vivendo lado a lado com o Estado de Israel”, disse.
Lula tem sido um crítico ferrenho da postura do governo de Israel na Faixa de Gaza. Ele já chegou a comparar os ataques das tropas israelenses à ação da Alemanha Nazista de Adolf Hitler durante a Segunda Guerra Mundial.
Ainda nesta terça-feira, Lula também defendeu a proposta conjunta de Brasil e China para a formação de um grupo de negociação pela paz na guerra da Ucrânia, iniciativa que obteve pouca tração junto à comunidade internacional.
Os ‘Entendimentos Comuns entre o Brasil e a China para uma Resolução Política para a Crise na Ucrânia’ oferecem base para um diálogo abrangente que permita o retorno da paz à Europa”, disse.
Conselho de Segurança da ONU
O presidente brasileiro também reforçou uma reivindicação tradicional do Brasil, a reforma no Conselho de Segurança da ONU. Ao lado de outros países, como Índia, África do Sul e Alemanha, o governo brasileiro pleiteia um assento permanente no órgão.
“Há anos, a ordem internacional já demanda reformas profundas. [...] Somente uma
ONU reformada poderá cumprir os ideais de paz, direitos humanos e progresso social. O Conselho de Segurança deve refletir a diversidade contemporânea”.
Lula encerra nesta terça-feira sua agenda oficial na China, com uma reunião restrita com Xi Jinping, seguida de um jantar oferecido pelo presidente chinês. Na quarta-feira (14), ele e a comitiva brasileira retornam ao Brasil.