BUENOS AIRES. Às vésperas da partida entre Atlético e San Lorenzo, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa Libertadores, no estádio Nuevo Gasómetro,  a equipe argentina vive um momento de turbulência não apenas em campo, mas também nos bastidores. A imprensa local trata como crise a atual situação do “Ciclón”, com é conhecido o clube. 

De acordo com os portal TyC Sports, o técnico Leandro Romagnoli decidiu deixar o cargo depois da derrota do San Lorenzo, em casa, para o Atlético Tucumán, no último sábado (10), pela liga nacional, mas foi convencido pela diretoria a permanecer na função. Os ânimos, no entanto, não se acalmaram.

Neste domingo (11), a diretoria do San Lorenzo anunciou mudanças na estrutura do clube. O homem forte do futebol, Néstor Ortigoza, ex-jogador e figura histórica da instituição, entrou em rota de colisão com o presidente Marcelo Moretti e foi destituído da função.

Na semana ada, Ortigoza deu declarações fortes à TNT Sports: “Quando me procuraram foi para que eu pudesse assumir o comando do futebol. Hoje já se aram sete meses (...) e me ignoraram. Estou assumindo responsabilidade pelo que não decidi”, disse o ídolo o clube.

Como resposta, o San Lorenzo anunciou neste domingo (11) uma reformulação completa no futebol profissional: “O presidente Marcelo Moretto resolveu lançar um plano de reestruturação geral do futebol do San Lorenzo com o objetivo de potencializar em todos os seus aspectos, partindo de uma linha de trabalho que privilegie uma perfeita sintonia entre todas as suas áreas. Haverá uma nova secretaria de futebol profissional”, informou o Ciclón.

Repercussão

Os veículos de imprensa argentinos desta segunda-feira (12) repercutem a crise nos bastidores do clube, dando menos enfoque para a partida contra o Galo. Confira as manchetes de alguns jornais:

Olé

“Boedo em chamas: as batalhas de San Lorenzo”

Clarín

“Romagnoli esteve perto de se afastar”

Diario Popular

“Em San Lorenzo se espera que a tempestade vá embora”