-
Ex-Atlético deixa futebol mexicano após oito anos e prepara volta ao Brasil
-
Trio do Atlético é convocado para defender a seleção na próxima Data Fifa
-
Wendel exalta ambiente no Cruzeiro com Pedrinho: 'Eu não podia entrar na Toca'
-
Pedro Lourenço diz se evolução do Cruzeiro tem relação com saída de Dudu e deseja 'sorte' no rival
-
Fortaleza x Cruzeiro: onde assistir, prováveis escalações, arbitragem e mais
Audiência pública vai discutir criação de setores populares, sem cadeiras, no Mineirão
Reunião está marcada para o dia 29 de maio, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais
Uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais vai discutir a criação de dois ‘setores populares’ no Mineirão. Convocada pelo deputado estadual Professor Cleiton (PV), a reunião está agendada para o dia 29 de maio, às 14h. A ideia é aplicar retirar as cadeiras no anel inferior atrás dos dois gols do estádio.
Em conversa com O TEMPO Sports, o deputado Professor Cleiton conta que a ideia surgiu por meio de um grupo de torcedores do Cruzeiro, que o procuraram para sugerir a criação dos setores populares no Gigante da Pampulha. Após dar a sugestão no comitê gestor do estádio e não ver resistência dos integrantes, o parlamentar convocou a reunião para debater a ideia.
“Percebi que não houve resistência da Minas Arena e nem do Governo e achei importante uma audiência publica, para a Assembleia intermediar e não ter problemas de ordem jurídica, já que é uma alteração em um espaço público que se adaptou aos padrões Fifa para receber a Copa do Mundo”, explica.
Professor Cleiton afirma que a ideia visa popularizar novamente o futebol. Ele cita outras arenas que retiraram cadeiras em um setor e tiveram sucesso. “O que vimos nos últimos anos foi uma elitização do futebol. Isso fez com que não tivesse, em determinados estádios, setores a preço popular. A Neo Quimica Arena retirou cadeiras, o Allianz Parque, a Arena MRV”, enumerou.
Além desses fatores, o deputado também cita questões de segurança e de economia como argumentos para retirar as cadeiras. "Na audiência vamos ter pessoas que vão relatar que se machuraram por conta de cadeiras retiradas. E um estudo mostrou que a retirada das cadeiras nesses setores gera um custo de R$ 45 a 60 mil", revela.
Professor Cleiton afirma, inclusive, que já há um estudo da Minas Arena, gestora do Mineirão, sobre a possibilidade de retirar as cadeiras detrás dos gols. Na audiência do dia 29, além da empresa, devem participar também representantes de Cruzeiro e Atlético, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, um engenheiro especialista em estádios, um jornalista especialista em elitização do futebol e um representante do Governo de Minas.
“O objetivo principal é buscar a popularização desse setor com preço mais ível, para contemplar uma população que foi afastada do estádio. Por ter um contrato, temos que ouvir do Estado o que deve ser feito, se precisa fazer alguma alteração. E tem um projeto de lei que proíbe a retirada de cadeiras. Mas eu estou apresentando um outro projeto para revogar esse primeiro”, conclui o deputado.
O TEMPO Sports solicitou um posicionamento da Minas Arena e aguarda retorno. A reportagem será atualizada em caso de resposta.