O jogo contra o Vila Nova, nessa quinta-feira (22/5), foi o 17º oficial de Leonardo Jardim sob o comando do Cruzeiro, mesmo número alcançado por Fernando Diniz antes de sua demissão, no início de 2025. O desempenho do português, no entanto, é bem superior ao do brasileiro.
Até aqui, Jardim conquistou 8 vitórias, 3 empates e 6 derrotas, um aproveitamento de aproximadamente 52%. Já Diniz somou 4 vitórias, 6 empates e 7 derrotas, um aproveitamento de cerca de 35%.
Em pouco mais de três meses de trabalho, o mister conseguiu dar uma 'cara nova' ao time, que, apesar de eliminado precocemente do Campeonato Mineiro e da Copa Sul-Americana, tem se estabelecido como um dos melhores clubes do Brasileirão. Se classificar para a Libertadores de 2026 é o maior objetivo da SAF celeste na temporada.
Mineiro de Patos de Minas, o treinador chegou à Toca da Raposa em setembro de 2024, após a demissão de Fernando Seabra. Com um estilo de jogo característico, não agradou à torcida, tampouco à diretoria.
Quase saiu no fim do ano, mas a gestão de Pedro Lourenço reconsiderou e o deixou realizar a pré-temporada de 2025. Desempenho no estadual foi a gota d'água, e Diniz acabou saindo ainda em janeiro.
Após dias de buscas e procura por um novo nome, o Cruzeiro chegou a um acordo com Leonardo Jardim, que se destacou em trabalhos na Europa e estava no mundo árabe. Com contrato até dezembro de 2026, o treinador desembarcou com uma alcunha diferente de seus antecessores.
O profissional tem comando sobre o departamento de futebol celeste, extravasando o time profissional e a comissão técnica. Com respaldo da diretoria, gere tudo que envolve a equipe, que nitidamente vem numa ascensão.