NO MINEIRÃO

Forças de segurança definem estratégia para Cruzeiro x Palmeiras: veja principais pontos

No ano ado, um cruzeirense morreu após o ônibus que levava torcedores ter sido vítima de emboscada de organizada palmeirense

Por Frederico Teixeira
Publicado em 27 de maio de 2025 | 13:46

A partida entre Cruzeiro e Palmeiras, domingo (1º), no Mineirão, pela 11ª rodada do Brasileirão, contará com esquema reforçado de segurança em função dos episódios de violência envolvendo organizadas dos dois clubes que resultaram recentemente na morte de um torcedor celeste.

O crime ocorreu em 27 de outubro de 2024, quando um ônibus que levava torcedores do Cruzeiro foi vítima, na altura da cidade de Mairiporã, interior paulista, de uma emboscada de integrantes da Mancha Alvi Verde, torcida organizada do Palmeiras.   

Em função da gravidade das agressões, José Victor Miranda, de 30 anos, morreu. Outros 15 torcedores também ficaram feridos durante o ataque.

A Polícia Civil de São Paulo investigou o caso e chegou a confirmar a prisão de 22 integrantes da organizada palmeirense. Todos já se tornaram réus no processo do caso que respondem na Justiça.

Em função deste quadro, o duelo entre as equipes, pelo returno do Brasileirão 2024 foi disputado sem presença da torcida no Mineirão. Desta vez a situação será diferente, já que houve a liberação para a presença de 1,7 mil torcedores do Palmeiras.

E mesmo que o número de visitantes seja 'pequeno', as forças de segurança fizeram uma série de recomendações durante a reunião de planejamento da partida Cruzeiro x Palmeiras.

A reunião contou com a participação de representantes de Cruzeiro, Palmeiras, Mineirão, Federação Mineira de Futebol (FMF) e órgãos de segurança pública

Na ata, a qual O TEMPO Sports teve o, as forças de segurança citaram as seguintes 'recomendações':

  • A PMMG solicita que sejam instaladas grades na Rua Oscar Paschoal no o ao Hall Principal do Mineirão, e na Alameda das Palmeiras, para auxiliar na organização do espaço e garantir as medidas de segurança necessárias

  • A PMMG e fiscalização da Regional Pampulha reforçam as recomendações para que sejam evitadas aglomerações no entorno do Estadio Mineirão em cumprimento a tudo o que prescreve do Decreto nº 17328 da PBH, Medida Cautelar do Ministerio Público que consiste em suspensão de atividade ambientalmente degradadora, denominada "Rua de Fogo", exercida sem licença concedida (...) com total descumprimento das normas santárias de saúde pública, mediante exposição de pessoas aos riscos de vida por poluição sonora, ambiental, fogos de artificio, bombas explosivas com estampidos ensurdecedores, sinalizadores com emissão de fumaça abundante, possivelmente tóxica (...), artefatos estes lançados por torcidas "organizadas" em via pública, alem dos riscos de agressões mútuas, rixa, vandalismos entre torcidas rivais ocorridas nos estadios em dias de jogos.

  • A Polícia Civil solicita que seja divulgada através dos veículos de comunicação a proibição de sinalizadores no estádio.

  • A Polícia Militar, nos termos da legislação vigente, proíbe o o e a permanência de qualquer pessoa (torcedores, espectadores, funcionários, etc) nas dependências do estádio, na posse do "bastão de selfie".

  • A PMMG solicita ao Cruzeiro que faça contato com o time visitante para informá-los e orientá-los e que peça ao clube visitante que divulgue em seus canais oficiais aos locais indicados para entrada em segurança no estádio.

  • A PMMG recomenda a proibição de o ao estádio na posse de capacete de motociclista a fim de evitar qualquer tipo de distúrbio.

  • A PMMG sugere que, para garantir a segurança dos presentes, a torcida visitante entre pelo portão 3 do Mineirinho, na Av. Chaffir Ferreira.