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Mattos no Santos? Reunião pode definir saída de CEO do Cruzeiro; veja o que sabemos
Após a chegada de Leonardo Jardim à Toca da Raposa, Alexandre Mattos perdeu espaço no comando do futebol do Cruzeiro
O CEO do Cruzeiro, Alexandre Mattos, pode deixar a Toca da Raposa, na próxima semana, rumo ao Santos. O dirigente é o principal nome cotado pela diretoria do clube paulista para substituir Pedro Martins, que se despediu da equipe alvinegra neste sábado (31).
Na próxima segunda-feira, uma reunião entre Mattos e o presidente da SAF celeste, Pedro Lourenço, poderá definir a saída do dirigente. O encontro foi noticiado inicialmente pelo jornalista Héverton Guimarães e pelo Central da Toca. Caso a saída se confirme, tratará de uma reviravolta na negociação.
Durante a semana, conforme mostrou O TEMPO Sports, o Peixe procurou informações sobre a situação de Alexandre Mattos no Cruzeiro. No entanto, o vínculo entre o executivo e a SAF de Pedro Lourenço seria o principal entrave.
"Ele possui um contrato longo e uma multa rescisória alta. Foi avaliado, mas dificilmente será uma opção", disse uma fonte próxima à diretoria do clube paulista. Informações de bastidores dão conta que Mattos tem, pelo menos, mais três anos de contrato com o Cruzeiro. Em caso de rescisão unilateral, há uma multa milionária a ser paga.
Oficialmente, o Santos nega que tenha um acerto com Mattos. O Cruzeiro, por sua vez, não comentou o assunto. Mattos, procurado, não respondeu sobre o seu futuro.
Histórico
Alexandre Mattos foi a primeira pessoa contratada por Pedrinho assim que o empresário comprou a SAF de Ronaldo Fenômeno, em abril de 2024. CEO, o mineiro foi escolhido para comandar o futebol, mas assumiu também a gestão istrativa após a saída de Gabriel Lima, CEO do clube sob a gestão do ex-camisa 9 da Seleção Brasileira.
No entanto, a relação de Mattos com o torcedor do Cruzeiro ou por desgastes com o início ruim de ano da equipe celeste. O dirigente, inclusive, foi alvo de protesto de organizadas na Toca da Raposa 2 após a equipe não se classificar às finais do Campeonato Mineiro e rendimento ruim na Copa Sul-Americana.
O desgaste também ocorreu com Pedro Lourenço, que criticou, publicamente, o trabalho do executivo. Em entrevista ao programa O TEMPO Sports em abril, o mandatário citou o descontentamento. “A primeira pessoa que eu trouxe foi o Alexandre. A realidade mostra para todo mundo: erramos muito nas contratações. Não vou citar nomes porque é deselegante. Tive uma conversa com ele porque precisamos errar menos e, de preferência, não errar. Trouxemos jogadores que não deveriam ter sido contratados", disse.
"Agora, temos que trabalhar para melhorar isso. Às vezes temos muitos jogadores para uma posição, mas falta onde o treinador precisa. Ele sabe disso, pois conversei com ele", completou, à época, o empresário.
Fora de cena
Após a chegada de Leonardo Jardim à Toca da Raposa, Alexandre Mattos perdeu espaço no comando do futebol do Cruzeiro. Por outro lado, o português ganhou a confiança de Pedro Lourenço e assumiu o protagonismo na gestão do futebol celeste. Mattos pouco tem aparecido pouco nos conteúdos divulgados pelo clube nas redes sociais em dias de jogos e durante treinamentos.
A última entrevista de Mattos foi no final de abril, após a vitória do Sada Cruzeiro sobre o Praia Clube no Riacho, pela semifinal da Superliga. “As coisas vão acontecer, porque a gente é comandado por um apaixonado que há muitos anos, e não é de agora, há mais de 20 anos, faz e faz pelo Cruzeiro. Então, tudo que o Pedrinho faz, tudo que ele exige, cobra, é um Cruzeiro mais forte, brigando pelo topo, e podem ter certeza que essa hora vai chegar. A gente sabe que ainda tem um processo, é doloroso, a gente queria para ontem, mas não é para ontem. Mas a gente vai chegar porque a paixão que ele transmite para nós faz a gente pensar 24 horas no Cruzeiro”, relatou ao canal Diário Celeste.
Nos bastidores, as negociações da janela de transferências são conduzidas por Jardim e Pedro Júnior, filho de Lourenço e vice-presidente de futebol do Cruzeiro. CEO. Paulo Pelaipe, diretor executivo de futebol da Raposa, também participa.
Mattos também perdeu espaço na parte istrativa. Marcone Barbosa, que retornou ao clube a pedido de Pedro Lourenço, assumiu funções que antes ficavam a cargo do CEO e de Robson Pires. Este último atuava como diretor institucional, mas deixou o clube. Barbosa chefia as áreas de marketing e comercial na Toca.