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Hugo Calderano conquista medalha de prata histórica no Mundial de Tênis de Mesa
Brasileiro foi o primeiro mesatenista fora da Ásia e da Europa a chegar na decisão
O brasileiro Hugo Calderano foi superado na final do Mundial de Tênis de Mesa, neste domingo (25/5), pelo chinês Wang Chuqin, por 4 sets a 1 (12/10; 11/3; 11/4 e 11/7). Apesar da derrota na decisão, o brasileiro conquistou a primeira medalha brasileira em mundiais da modalidade.
Em jogo duríssimo para o brasileiro, o chinês teve muita agressividade e usou de variações importantes de golpes para surpreender. Mesmo sem se entregar, Hugo Calderano teve dificuldade de se manter no mesmo nível do atual número 2 do mundo. Na batalha dos rallyz, foi Chuqin que levou a melhor, vencendo a maioria deles e conseguindo abrir vantagens importantes no placar.
Depois de perder os dois primeiros sets, Calderano conseguiu ter muita potência ofensiva para vencer o terceiro, mas Chuqin voltou muito forte, com jogo de nível altíssimo, para dificultar a recepção de Hugo e confirmar a vitória no quinto set.
"Não consegui propor meu melhor hoje, faltou perna e físico. O jogo de ontem me esgotou, estava tentando o tempo inteiro. Poderia ter sido um pouco diferente, mas acho que não estava em condições de ganhar de um cara desse nível, que jogou muito do início ao fim. Eu tenho um estilo de jogo muito agressivo, preciso muito da minha parte física, e os chineses jogam nesse nível sempre. É muito esforço mental e físico e hoje eu não tinha o que precisava", lamentou o brasileiro.
Hugo Calderano fez história no Mundial
Aos 28 anos, o carioca vive momento especial na carreira, já que essa foi a primeira derrota de Calderano em 13 jogos na temporada. Campeão da Copa do Mundo no mês ado, já de forma inédita, Hugo Calderano foi o primeiro mesatenista fora da Ásia e da Europa a chegar em uma final de Mundial. Desde 2003, inclusive, todos os campeões do Mundial são chineses no simples masculino.
"Tenho perfeita noção da magnitude disso tudo. Vivo no tênis de mesa há muito tempo e sei como é a concorrência. Com certeza entendo a magnitude desse feito e com certeza não vou parar por aqui. Agora eu preciso de um descanso (risos). É para isso que treino tanto, que me esforço tanto. Estou sempre pensando na carreira, tomando decisões baseados no que preciso, e aceitando sofrer quando preciso. Eu vou continuar fazendo, porque com certeza vale a pena viver momento como esses", completou o número 3 do ranking mundial.