O Brasil saiu do Pan-Americano de Ginástica Rítmica, no último fim de semana, com 100% de aproveitamento no conjunto, mesmo sem a formação principal. A equipe que foi ao Paraguai conquistou o ouro na classificação geral, na série simples e mista e, para a treinadora Camila Ferezin, o resultado é fruto da estratégia desenvolvida com o grupo.
➡️Com ‘Evidências’, Brasil leva todos os ouros no Pan de Ginástica Rítmica
- A gente está vendo o quanto elas se desenvolveram. É muito importante, neste início de vida competitiva delas na categoria adulta, que elas participem de eventos como este. E estrearam com o pé direito. Estamos muito felizes com o nosso trabalho, que é feito a várias mãos. É um grupo que trabalha duro e que vem conquistando grandes resultados para o nosso país - declarou.
Jovens prontas para competir
O Pan-Americano de Ginástica Rítmica serviu como evento classificatório para o Mundial da modalidade, que acontece no Rio de Janeiro, em agosto. Como anfitrião, o Brasil já tem vaga garantida para a principal competição da temporada e a comissão técnica optou por um grupo com média de idade de 17 anos, formado por Julia Kurunczi, Keila Santos, Lavínia Silvério, Maria Fernanda Moraes, Marianne Giovacchini e Rhayane Brum.
- Temos hoje um grupo de pessoas que trabalha com essas 14 ginastas do conjunto adulto. A Gabrielle (Moraes), minha assistente aqui, ficou mais com esse grupo mais jovem. E eu e a Bruna Rosa, ali, sempre supervisionando, dando , fazendo treinos-controles e ando o que cada ginasta precisava melhorar. Agora, não temos apenas um grupo jovem, mas um grupo preparado para substituir qualquer ginasta do outro grupo, em caso de necessidade. Isso é muito importante, esse trabalho coletivo dentro do nosso conjunto - explicou Camila Ferezin.

Time principal tem remanescentes das Olimpíadas
No início de maio, o time considerado titular do Brasil disputou a etapa da Copa do Mundo de Portimão, em Portugal, e também foi campeão em todas as provas, com o ouro inédito na classificação geral, além das finais por aparelhos.
A competição marcou a estreia da equipe na temporada após o último ciclo olímpico. A seleção conta com três ginastas remanescentes dos Jogos Olímpicos de Paris: a capitã Duda Arakaki, Nicole Pircio e Sofia Madeira. Na ocasião, o Brasil chegou como um dos favoritos a medalha, mas acabou fora do pódio devido à lesão de Victoria Borges, momentos antes da prova do conjunto pelas classificatórias.