Impossível traduzir em palavras a batalha que Carlos Alcaraz, de 22 anos, e Jannik Sinner, de 23, protagonizaram na final de Roland Garros, neste domingo. Foi um duelo repleto de reviravoltas, emoção e jogadas inacreditáveis estreladas por essa dupla que, não por acaso, ganhou os últimos seis Grand Slams.

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Desde o US Open de 2023, vencido pelo sérvio Novak Djokovic, que apenas Alcaraz e Sinner triunfam nos quatro mais importantes torneios do circuito. O italiano é o atual bicampeão do Aberto da Austrália, assim como o espanhol emplacou a segunda conquista em Paris e venceu as últimas duas edições de Wimbledon.

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Único tenista na Era Aberta (desde 1969) a salvar três match-points em uma final de Slam, Alcaraz deu uma verdadeira aula de resiliência, de que lutaria até a última bola.


Do lado do italiano e líder do ranking, apesar da enorme frustração por ter visto (e não deixado) escapar um título que seria inédito, fica a certeza de que Sinner jamais jogou tão bem no saibro. Vale lembrar que o italiano chegou à final sem ceder sets. Desde as oitavas de final do Aberto da Austrália, em janeiro, contra o dinamarquês Holger Rune, que o número 1 do mundo não perdia uma parcial em Slam. Foram 31 sets seguidos, desde então.

Os dois lutaram até o fim pelo troféu, tanto que foi a mais longa decisão da história do Grand Slam francês.
Para os amantes da modalidade, a melhor notícia foi a de que essa final épica foi apenas a primeira entre esses dois gigantes do tênis mundial em Slams.

Com isso, fica a certeza de que Alcaraz e Sinner irão reviver esse jogão por outros tantos torneios desse nível nessa e nas próximas temporadas.
O tênis agradece.

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Carlos Alcaraz e Jannik Sinner se abraçam após a final de Roland Garros (Photo by Dimitar DILKOFF / AFP)