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Dorival muda ataque do Corinthians e prevê evolução com retorno de estrelas

Treinador fez mudanças significativas no setor criativo

Por Lance
Publicado em 22 de maio de 2025 | 04:29

O Corinthians venceu cinco dos sete jogos com Dorival Júnior no comando técnico. Nesta quarta-feira (21), o Timão arrancou um resultado positivo contra o Novorizontino nos acréscimos, com um único gol de Yuri Alberto.

A boa sequência do treinador contrasta com algumas dificuldades do Corinthians no ataque. Foram dez gols em sete partidas, mas, na prática, o clube sofre para modificar o setor criativo da equipe. Nos dois últimos jogos, Dorival Júnior promoveu um esquema com quatro homens no meio de campo, e os armadores nas pontas.

Contra o Santos, Carrillo ficou no lado do campo, e contra o Novorizontino, foi a vez de Igor Coronado. As mudanças impostas pelo treinador contrariam as principais qualidades da equipe com Ramón Díaz, que se acostumou a armar um time que atacava pelo meio, principalmente com Rodrigo Garro.

— Ainda estamos devendo no sentido de buscarmos uma criação mais efetiva, mas acho que esse equilíbrio virá a partir do momento que tivermos dois jogadores de muito bom nível, o Garro e o Memphis, em totais condições e recuperados para a sequência das competições — argumentou Dorival Júnior.

Yuri Alberto marcou o gol da vitória do Timão sobre o Novorizontino (Foto: Fabio Giannelli/AGIF)

Mudança de esquema

O treinador relacionou a melhora ofensiva com os retornos de Garro e Memphis, que seguem fora da equipe se recuperando de lesões. O argentino trata uma tendinopatia patelar no joelho direito, enquanto o holandês se reabilita de uma entorse no tornozelo direito.

Apesar disso, Dorival Júnior não garante que vá repetir o esquema com Memphis, Garro e Yuri Alberto no comando de ataque, como fazia Ramón Díaz. O treinador deixou claro que pretende adaptar a equipe ao seu estilo de jogo.

— Acho que tudo vai acontecer de maneira natural. Não posso imaginar que só o retorno de alguns jogadores vá resolver todos os nossos problemas. Existe uma memória das funções que eles faziam, e não quero que percam isso, mas sim que acrescentem coisas novas, que evoluam, se adaptem — disse o treinador em entrevista coletiva.