Treze pessoas foram presas, uma delas em flagrante, durante a segunda fase da operação “Agronarco”, deflagrada na manhã desta terça-feira (3 de junho) pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), com o apoio das polícias Militar, Civil e Penal. A ação tem como alvo uma organização criminosa investigada por tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e associação para o tráfico. Os mandados judiciais foram cumpridos em Divinópolis, Belo Horizonte, Bom Despacho e São Sebastião do Oeste.
Ao todo, foram executados 12 mandados de prisão preventiva e 20 de busca e apreensão. Só em Divinópolis, foram 17 mandados de busca, enquanto nas outras três cidades houve um mandado por local. A operação resultou na apreensão de R$ 57 mil em espécie, 19 veículos, 33 celulares, um notebook, um Jet Ski, duas armas de fogo (um revólver calibre 38 e uma espingarda calibre 12), 23 munições, porções de maconha e cocaína, balança de precisão, documentos e joias.
Também foram sequestrados 11 imóveis — entre casas, lotes e sítios — além do bloqueio de contas bancárias e a indisponibilidade de bens vinculados a 18 Fs. As medidas foram autorizadas pela 2ª Vara Criminal de Divinópolis como parte das ações para combater o enriquecimento ilícito com base no tráfico de drogas.
Coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pela 13ª Promotoria de Justiça de Divinópolis, a operação mobilizou três promotores, nove servidores do Gaeco, 65 policiais militares, 30 civis e dez policiais penais. No total, foram empregadas 30 viaturas.
A primeira fase da operação foi realizada em setembro de 2024 e resultou na prisão de três pessoas, além da apreensão de armas e drogas. A partir daquela etapa, os investigadores identificaram uma rede estruturada de lavagem de dinheiro usada para ocultar o patrimônio obtido com a venda de entorpecentes, o que levou à ampliação da ofensiva nesta nova fase.