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Um ponta é necessário, mas um reserva para MP10 também
Com duas competições pela frente e rumos bem estabelecidos, o Cruzeiro pode aproveitar-se destes bons ventos para trazer equilíbrio a este elenco.
Mais uma janela de transferências se aproxima e com ela múltiplas especulações sobre os reforços que podem pintar na Toca da Raposa 2 a partir de junho. A noite de terça ficou agitada com rumores de Róger Guedes, mesmo que nada tenha sido confirmado neste sentido. E falando no setor ofensivo, vejo que, sim, existe a necessidade da chegada de um atacante de beirada, com as características projetadas por Jardim.
E claro, outras posições precisam ser fortalecidas, como a vinda de mais um zagueiro — que, enfim, pode ser o sonho Valentín Gómez —, um lateral-esquerdo para revezar com Kaiki Bruno, e um volante, já que a experiência Walace, de fato, não emplacou.
Mas, desde a temporada ada, bato na tecla de que o Cruzeiro precisa de um armador, um jogador com características de criação além de Matheus Pereira. Hipoteticamente, Eduardo teria essas atribuições, mas suas atuações, ao menos até o momento, estão longe de credenciá-lo para exercer tal função.
Sei que muitos podem, de bate-pronto, podem colocar Matheus Henrique nesta disputa, mas ainda creio que ele funciona melhor vindo de trás e não tendo essa atribuição de jogar mais próximo dos atacantes, distribuindo e armando jogadas. Quando o fez, antes da definição da situação de Pereira, Matheus Henrique, por mais qualidade que tenha, encontrou dificuldades.
Ter esta peça pode incrementar a profundidade deste elenco, além de elevar o nível de competitividade por uma vaga no setor. Outros vão lembrar de Gabigol atuando como um segundo atacante e tendo até mesmo atribuições parecidas com a de Matheus Pereira dentro do esquema de Jardim. Mas eu ainda prefiro ter a figura de um meia.
Matheus Pereira vem retomando a boa forma, atuando com confiança e mostrando cabeça no lugar após as polêmicas relacionadas à possibilidade de uma transferência na primeira janela da temporada. Isso comprova, inclusive, a importância de sua figura e a necessidade do time em girar ao redor de uma peça com suas características.
Com duas competições pela frente e rumos bem estabelecidos, o Cruzeiro pode aproveitar-se destes bons ventos para trazer equilíbrio a este elenco. Que isso possa ser visto na janela do meio do ano, com contratações assertivas e adequadas às necessidades do elenco.