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Stellantis comemora 10 anos de implantação do Polo Automotivo Jeep em Goiana (PE).
São mais de 1 milhão de unidades vendidas e mais de 70 prêmios conquistados ao longo dos últimos anos – tornando-se referência em SUVs no Brasil.
A Stellantis está com uma série de comemorações da implantação do Polo Automotivo Jeep em Goiana (PE).
São mais de 1 milhão de unidades vendidas, 57% a mais que a segunda colocada, e mais de 70 prêmios conquistados ao longo dos últimos anos – tornando-se referência em SUVs no Brasil.
Emanuele Cappellano, presidente da Stellantis para a América do Sul, contou que a fábrica no Nordeste está trabalhando em três turnos e é uma das mais modernas no mundo da indústria automotiva.
“A capacidade máxima de produção é de 280 mil unidades com três turnos. No ano ado foram produzidas 234 mil unidades e esse ano vai superar 250 mil unidades”, informou o executivo que recebeu jornalistas do país inteiro em Goiana.
Investimentos
A fábrica que produz a marca Jeep em Goiana vai receber investimentos de R$ 13 bilhões nos próximos cinco anos.
“De 1,3 milhão de unidades produzidas foram vendidos 1 milhão no Brasil, ou seja, 20% a 25% foram exportados – Argentina e Chile, principalmente - e vai continuar mais ou menos esse volume de exportação porque existe uma demanda interna muito forte no mercado brasileiro", comparou Emanuele Cappellano.
Invasão dos chineses
Em relação ao mercado e à concorrência, Emanuele Cappellano avalia que o interesse da Stellantis é investir na industrialização local porque isso é fonte de competitividade com fornecedores locais, tecnologias localizadas.
“O Mover (programa do governo federal) ajuda muito porque incentiva as montadoras a trazerem tecnologias. Parte eletrônica e baterias são algumas das tecnologias que não estão no Brasil e estamos tentando trazer mais tecnologias para ganhar competitividade e competir com qualquer investidor”, avaliou Cappellano.
Empregos
A fábrica da Stellantis em Goiana (PE) tem 5.000 empregados diretos. “Um empregado da Stellantis na fábrica em Goiana (PE) gera outros 10 mil empregos indiretos, ou seja, 5.000 pessoas na Stellantis e 50 mil empregos indiretos por conta dos fornecedores na região e no entorno da fábrica”, explicou Emanuele Cappellano.
Em relação às compras, hoje a Stellantis compra 30% a 35% de fornecedores da região, 35% a 40% dos insumos vêm de São Paulo e o restante de Minas Gerais. “Estamos tentando estimular os fornecedores a se colocarem no Parque de Pernambuco para ganhar competitividade”, contou Cappellano.
Custo de logística
Emanuele Cappellano disse que a indústria da Stellantis em Pernambuco hoje é um dos poucos exemplos do mundo onde o custo de logística é maior do que o custo de transformação.
“É um desafio. Tem outros limitadores: a logística, mão de obra qualificada, ausência de fornecedores. É um sistema que precisa aos poucos crescer. Mas está crescendo. Tem o índice de escolarização, parcerias com a universidade, temos um polo de engenharia que antes não existia em Recife. E 98% do Grupo Stellantis – no que se refere a desenvolvimento e calibração de motores - é feito em Recife, antes não tinha nada disso”, avaliou.
“Na medida em que existe previsibilidade no Brasil, previsibilidade legislativa, de segurança, pouca volatilidade, isso é um incentivo muito grande para os fornecedores também assumirem o risco de criar novas plantas industriais e localizar novas tecnologias”, acrescentou o presidente da Stellantis para a América do Sul.