O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) depõe à Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (15) sobre o caso da suposta fraude em seu cartão de vacinas. A investigação apura a inserção e retirada de dados no sistema do Ministério da Saúde referente à imunização de Bolsonaro e outras pessoas contra a Covid-19.
Na última semana, em uma operação deflagrada pela PF, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, considerado braço direito de Jair Bolsonaro, foi preso preventivamente no âmbito da investigação. Outros cinco auxiliares do ex-presidente também foram detidos e diversas operações de busca e apreensão foram realizadas.
Um dos itens apreendidos foi o celular de Jair Bolsonaro, que já começou a ar perícia. No depoimento desta terça, os investigadores querem ouvir a versão do ex-presidente sobre o caso, além de levantar questionamentos sobre as informações que já foram coletadas.
Em um longo relatório apresentado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal traz detalhes sobre a suposta inserção desses dados, bem como os servidores que tiveram envolvidos com o esquema.
O relatório, que embasou a decisão de Moraes autorizando a PF a prender Mauro Cid e outros, traz ainda detalhes sobre o IP de computadores (número em que é possível identificar e localizar onde está a máquina) que teriam alterado os dados.
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