Uma revolução nas rodovias que cortam Minas Gerais
Investir para salvar vidas e apostar no desenvolvimento
Minas Gerais é o Estado da integração nacional, sendo cortada por muitas estradas. E essas rodovias vão ser palco de uma verdadeira revolução, que, aliás, já começou. Apostando nas Parcerias Público-Privadas (PPPs), todas as BRs serão revitalizadas. Para se ter uma ideia, em 30 anos foram realizadas concessões de 12 mil quilômetros no país. Somente no atual mandato do presidente Lula serão concedidos mais de 25 mil quilômetros. Sob a coordenação do ministro dos Transportes, Renan Filho, quando o ciclo atual for concluído, teremos investimentos de R$ 50 bilhões por ano oriundos da iniciativa privada.
A retomada da duplicação da BR-381 já é uma realidade. Um ato público foi realizado na semana ada, na cidade de Belo Oriente, para marcar a nova etapa de recuperação da rodovia. Coordenado pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, foram anunciadas as primeiras ações para garantir a segurança de quem trafega naquela estrada, que teve a gestão assumida pela concessionária Nova 381. A empresa deu início a intervenções imediatas, com reparos de ponte e pavimento e reforço na iluminação.
Ao longo dos próximos anos, o projeto de concessão prevê a duplicação de 106 km, construção de 83 km de faixas adicionais, correção de 51 pontos críticos no traçado, instalação de 20 arelas para pedestres e recuperação de outras três, entre outras obras. Para além da concessão, as ações para transformar a BR-381 em Minas Gerais em “rodovia da vida” incluem também a duplicação da rodovia entre Belo Horizonte e Caeté. Sob responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), essa parte da obra já está com o projeto executivo em fase final de elaboração.
Em 2022, eu estava ao lado do presidente Lula quando ele assumiu um compromisso: transformar essa estrada em um caminho seguro para todos. E agora, com as obras começando, essa promessa está virando realidade. A BR-381 é um dos principais corredores do Brasil, essencial para a mobilidade e o desenvolvimento do país. Com o projeto em andamento, vamos garantir um trajeto mais seguro e eficiente para motoristas, trabalhadores e todas as pessoas que am por ela.
As obras do Dnit preveem investimentos da ordem de R$ 40 bilhões em Minas Gerais. Todas as rodovias federais que cortam Minas Gerais serão contempladas, como a BR-040, que será revitalizada no trecho entre Belo Horizonte e Juiz de Fora. Além dela, obras serão realizadas na BR-262, no Triângulo Mineiro, na BR-116, de Governador Valadares à divisa com a Bahia e até Montes Claros, onde será contemplada também a BR-251. As regiões Campo das Vertentes e Sul de Minas serão atendidas com intervenções na BR-265, no trecho entre Lavras e São João del-Rei.
Os investimentos do governo federal na malha viária de Minas Gerais não param por aí. Na última quarta-feira (5), acompanhei o prefeito de Belo Horizonte em exercício, Álvaro Damião, em audiências em Brasília para tratar da municipalização do Anel Rodoviário. A transferência dos 26,5 km da rodovia acontece ainda no primeiro semestre, com a garantia do Dnit na realização de obras de ampliação e melhoria dos viadutos existentes e custeio e realização de obras de duplicação, restauração e melhorias.
Estará, assim, garantida mais segurança e mobilidade para quem circula pelo Anel Rodoviário, uma das vias mais importantes e perigosas da capital, que conecta várias rodovias e dá o a diversas cidades da região metropolitana. Atualmente, já estão em curso R$ 110 milhões em investimentos do governo federal, sendo R$ 50 milhões para recuperação imediata da via e R$ 60 milhões para a duplicação de dois viadutos, fundamentais para a fluidez do trânsito e a redução de acidentes.
Investir na malha viária é apostar diretamente no desenvolvimento econômico. Nosso transporte a majoritariamente por elas. Toda a produção depende do bom estado de conservação e segurança das rodovias. Além disso, a realização de obras na infraestrutura nas rodovias gera milhares de empregos, produzindo renda, direta e indiretamente, para a comunidade local.