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Quiosques disparam nos shoppings do Brasil e já somam mais de 16 mil unidades em 2024
Modelo ganha força como porta de entrada para o varejo, atrai novos empreendedores e transforma a experiência do consumidor nos centros comerciais
Pequenos, práticos e cada vez mais presentes. Os quiosques estão conquistando espaço nos shoppings do Brasil e não é por acaso. Segundo o Censo Brasileiro de Shopping Centers (2024/2025), divulgado pela Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers), o país registrou um crescimento de 2,6% no número de quiosques, alcançando 16.025 unidades em operação até o fim de 2024.
A expansão mostra como esse modelo de negócio vem se consolidando como uma porta de entrada ível para o varejo e uma peça-chave na dinamização da experiência do consumidor.
O formato, que demanda menor investimento e envolve menos riscos, tem sido cada vez mais adotado por empreendedores e redes que buscam testar novos produtos, entrar em novas praças ou simplesmente operar de maneira mais enxuta. “O quiosque permite que as empresas comecem a operar com investimentos menores e menos riscos”, afirma Glauco Humai, presidente da Abrasce. Segundo ele, os dados refletem a solidez e o potencial estratégico do modelo para o setor.
Além da praticidade para o lojista, os quiosques também têm papel importante na estratégia dos shoppings, ocupando áreas comuns e ampliando o mix de serviços oferecidos ao público. O resultado? Mais movimento, mais diversidade e mais conveniência para quem circula pelo centro comercial.
Onde eles estão crescendo?
As regiões Sudeste e Nordeste lideram em volume absoluto, com 8.241 e 3.213 quiosques, respectivamente. Mas é no Norte e no Nordeste que os shoppings apresentam, em média, mais quiosques por empreendimento, influência do perfil regional dos espaços comerciais, que abrigam grandes centros como os chamados Mega Shoppings.
O que mais vende em quiosque?
Quando o assunto é categoria de atuação, o setor de Alimentação e Bebidas domina, representando 33% de todas as operações. Em seguida vêm Entretenimento (10%), Conveniência e Serviços (8%), Perfumaria e Cosméticos (8%), Telefonia (7%) e órios (6%). Já setores como Vestuário e Calçados, fortes nas lojas satélites, aparecem com participação tímida, apenas 2% cada.
Os quiosques foram durante muitos anos um plano B para os shoppings. O que estamos percebendo é que o metro quadrado dos quiosques se tornou importantes para os empreendimentos e vantajosos para os varejistas.
Esse perfil mais ágil e específico do quiosque favorece negócios voltados ao consumo rápido e à experiência imediata, algo que o consumidor valoriza cada vez mais.
Hoje, grandes marcas aproveitam os quiosques para entender como é o perfil dos corredores dos shoppings. Buscam entender como os clientes se comportam em cada corredor para depois montar lojas. Temos como exemplo, a New Era, marca de bonés e vestuário masculino, feminino e infantil e a própria Chilli Beans, marca nacional de óculos de sol, relógios e órios, fundada por Caito Maia no final dos anos 90
E não é só na presença física que os quiosques estão crescendo: as vendas também vêm subindo mês a mês, principalmente no setor de alimentação. Hoje, o maior motor de faturamento do segmento. O formato também se mostra estratégico para o fortalecimento do empreendedorismo e a democratização do o ao varejo.