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PT aguarda reunião com Lula para tornar público apoio a Alcolumbre para presidência do Senado
Senadores petistas planejam reunião com presidente Lula para segunda-feira (11); Alcolumbre é apoiado pelo atual presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco
BRASÍLIA — A bancada de senadores do PT aguarda uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para tornar público o apoio à candidatura de Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) à presidência do Senado Federal na eleição marcada para fevereiro. A expectativa é que o encontro aconteça na segunda-feira (11), e o partido indique o apoio nos dias seguintes.
Internamente, os nove senadores petistas concordam que Alcolumbre é a melhor opção para ocupar a cadeira que será desocupada pelo atual presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG). “Após esse encontro com o presidente Lula, a tendência é o anúncio formal de apoio. Tem um acordo tácito e manifestações de diferentes lideranças do partido”, antecipou o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), nessa quarta-feira (6).
“O senador Davi não é somente da base de apoio, e muitas vitórias que o governo obteve aqui no Congresso Nacional, muito antes da posse do presidente Lula, se deve à articulação dele”, acrescentou. Eleitos pelo mesmo Estado, Alcolumbre e Randolfe têm mantido uma relação próxima e estiveram juntos em palanques nas últimas eleições municipais.
Apoiada por Rodrigo Pacheco, a candidatura de Alcolumbre encontra consenso também em outras bancadas de senadores. No último dia 30, o PL de Jair Bolsonaro, principal partido de oposição ao PT, apoiou publicamente o nome do União Brasil. Outras cinco legendas também estarão com Alcolumbre no pleito: União Brasil, PP, PSD e PDT. As seis bancadas acumulam 35 senadores.
Alcolumbre é franco favorito na disputa pelo comando do Senado nos próximos dois anos. Além de ser um aliado de Rodrigo Pacheco, que ainda deve anunciar apoio a ele, é influente em todas as bancadas da Casa. Além dele, já se lançaram candidatos os senadores Marcos Pontes (PL-SP), de forma independente; além de Soraya Thronicke (Podemos-MS) e Eliziane Gama (PSD-MA), em um movimento da bancada feminina.