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Entenda qual foi a cirurgia feita por Lula para drenar hematoma cerebral
O presidente da República foi submetido a uma craniotomia depois de sentir dor de cabeça; Lula sofreu acidente doméstico e bateu a cabeça há cerca de 50 dias
BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou por uma cirurgia na madrugada desta terça-feira (10) para drenar um hematoma intracraniano, consequência de uma hemorragia causada pelo acidente domiciliar que sofreu em 19 de outubro. O boletim médico informou que a cirurgia foi uma croniotomia.
Em coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira, porém, os médicos de Lula informaram que o melhor nome para o procedimento é trepanação.
Na craniotomia, uma parte do osso do crânio, que pode ser considerável, é removida temporariamente para que os médicos tenham o ao cérebro do paciente e, dessa forma, consigam realizar o procedimento. A diferença é que na trepanação, é removida uma parte óssea pequena.
No caso de Lula, a cirurgia foi feita para drenar um hematoma causado por uma hemorragia intracraniana, ou seja, na parte interna do crânio.
Há, porém, outras indicações para o procedimento. Entre elas, o diagnóstico e o tratamento de tumores cerebrais e de hidrocefalia, além de clipagem de aneurisma cerebral e alívio de inchaços causados por derrames.
O boletim médico sobre o quadro do presidente não informa qual foi tipo de hemorragia, mas não é incomum na medicina que sangramentos semelhantes apareçam depois de um tempo do trauma sofrido. Isso porque o paciente pode ter sintomas tardios, até meses depois, como tontura ou confusão mental.
O presidente procurou o Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, na noite de segunda-feira (9) depois de sentir dor de cabeça. O sintoma aconteceu 51 dias depois da queda que Lula sofreu no banheiro do Palácio da Alvorada, a residência oficial do presidente em Brasília.
No acidente domiciliar, ele bateu a nuca e chegou a aparecer com pontos na região da cabeça em eventos oficiais.
Ele fez uma ressonância magnética que indicou a hemorragia intracraniana. Em seguida, foi transferido para a unidade do Sírio-Libanês em São Paulo, onde realizou a cirurgia.
O primeiro boletim médico assinado às 4h informou que o presidente se encontrava bem, mas estava sendo monitorado em um leito de UTI. Ele é acompanhado pelo seu médico particular, Roberto Kalil Filho, e pela médica da Presidência da República, Ana Helena Germoglio.