Lula sentiu indisposição e teve de sair mais cedo de reunião com Lira e Pacheco

BRASÍLIA - Antes de ser levado às pressas a São Paulo para a realização de uma cirurgia devido a uma hemorragia interna na cabeça, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sentiu uma indisposição ao longo do dia na segunda-feira (10). Mesmo assim, manteve sua agenda oficial, com reuniões no Palácio do Planalto.

No fim da tarde, durante uma reunião com os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), Lula começou a sentir uma dor de cabeça e decidiu deixar o compromisso mais cedo.

Após atendimento médico, o petista foi levado inicialmente ao hospital Sírio-Libanês de Brasília e por decisão de seu médico particular, Roberto Kalil, que constatou a necessidade do procedimento cirúrgico na unidade de São Paulo. O transporte se deu por um voo comum da Força Aérea Brasileira (FAB).

“O procedimento ocorreu de forma absolutamente normal, dentro do planejado. O presidente encontra-se internado, vai permanecer internado por mais alguns dias, mas está absolutamente estável, sob controle”, disse o ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, em publicação nas redes sociais.

Ainda segundo Pimenta, Lula teve momentos de sonolência ao longo da segunda-feira e sentiu cansaço no fim da tade. A ideia inicial era realizar exames de rotina nesta terça-feira (10) para avaliar a presença de um líquido na cavidade craniana, ainda uma consequência do acidente doméstico sofrido pelo presidente em outubro, no Palácio da Alvorada.