-
Zema quer entregar à União mais de 60 imóveis localizados em Belo Horizonte
-
Política em Minas e no Brasil - Brasília, Congresso, ALMG, Câmara de BH e os bastidores
-
Carta a Lula pede fim de relações do Brasil com Israel
-
Em mobilização recorde, UEMG inicia ofensiva contra federalização
-
Damião reduz pela metade a presença de integrantes do "núcleo duro" de Fuad na prefeitura
Após crise do Pix, Lula faz primeira reunião ministerial do ano
Presidente deve fazer cobranças na comunicação e projetar ‘colheita’ nos dois últimos anos de governo
BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realiza nesta segunda-feira (20) a primeira reunião ministerial de 2025. O encontro ocorre na Residência Oficial da Granja do Torto, em Brasília, e reúne os 38 ministros e os líderes do governo no Congresso Nacional.
O encontro acontece após uma crise enfrentada pelo governo após a instrução normativa da Receita Federal sobre o Pix, revogada na última quinta-feira (16) em meio a uma apreensão em parte da população e notícias falsas de que as transações seriam taxadas.
A comunicação do governo é apontada como uma das grandes responsáveis pelo resultado desastroso da medida. E deve ser esta a principal cobrança de Lula na reunião ministerial.
O presidente acabou de realizar uma troca de comando na Secretaria de Comunicação (Secom), com a posse de Sidônio Palmeira no lugar de Paulo Pimenta, e aposta nesta mudança para melhorar o diálogo com a população. No entanto, todas as pastas serão cobradas nesse quesito.
Além disso, o petista deve fazer um balanço da primeira metade da gestão e projetar os dois próximos anos. Lula tem dito que 2023 e 2024 foram anos de “plantio”, com o restabelecimento de programas sociais e a aprovação de medidas econômicas consideradas prioritárias.
E acrescenta que 2025 e 2026 serão o tempo de “colheita” de resultados - e, consequentemente, uma melhora de sua aprovação. Governistas acreditam que os resultados já entregues são melhores do que a percepção da população aponta nas pesquisas.
Reforma ministerial
A reunião desta segunda-feira deve ser a última antes de Lula concluir as mudanças que pretende fazer em sua equipe da Esplanada dos Ministérios neste início de ano. A troca de Paulo Pimenta por Sidônio Palmeira foi apenas a primeira.
Nas próximas semanas, o presidente deve realizar novas trocas para atender, sobretudo, partidos do Centrão, que demandam mais espaço na Esplanada. Alguns desses partidos reivindicam o controle de pastas sediadas no Palácio do Planalto, por serem consideradas mais estratégicas devido à proximidade com o presidente.
Entre os aliados cotados para possíveis benefícios está o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A expectativa é que Lula aguarde as eleições para as presidências do Senado e da Câmara dos Deputados, previstas para o início de fevereiro, antes de promover as mudanças.
Essas alterações devem ser realizadas após as prováveis vitórias do senador Davi Alcolumbre (União-AP) e do deputado Hugo Motta (Republicanos-PB).