EM BRASÍLIA

Explosões no STF: ordem foi retirada imediata de ministros e evacuação dos edifícios

Pessoas que ainda estavam no Palácio do Supremo acompanhando a sessão tiveram que deixar espaço por anexo; polícia determinou que ninguém ficasse no prédio

Por Hédio Ferreira Júnior
Atualizado em 13 de novembro de 2024 | 21:37

BRASÍLIA - As explosões que resultaram na morte de uma pessoa em frente ao Palácio do Supremo Tribunal Federal (STF) geraram um clima de tensão e ordem de retirada imediata dos ministros que permaneciam no prédio após a sessão plenária desta quarta-feira (13). 

Junto com o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, os ministros Cristiano Zanin e Edson Fachin saíram do edifício-sede acompanhados por agentes da Polícia Judicial logo após os estrondos que ocorreram na Praça dos Três Poderes, pouco antes das 19h. 

De acordo com o STF, Barroso falou por telefone com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, e com a vice-governadora do DF, Celina Leão (PP). "Também por mensagem com o governador do DF (Ibaneis Rocha, do MDB). Está acompanhando a ocorrência e diretamente em contato com a segurança do STF", acrescentou a Corte.

O ministro Alexandre de Moraes estava no Plenário da Segunda Turma, no Anexo II, onde ocorria uma palestra do cardiologista Roberto Kalil para funcionários do STF pelo Novembro Azul, mês de conscientização sobre o exame de prevenção ao câncer de próstata.

Pessoas que acompanharam a sessão plenária de julgamento desta tarde e que ainda permaneciam por lá tiveram que sair pelos fundos junto com os magistrados. O clima era de tensão e nervosismo. 

Inicialmente os prédios do anexo foram evacuados. Cerca de 1 hora depois a Polícia Judicial ordenou que os funcionários do Palácio também deixassem o espaço para que todo o edifício ficasse vazio.