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‘Pensar em matar alguém não é crime’, diz Flávio Bolsonaro sobre operação da PF
Senador comentou sobre a investigação da PF que revelou plano para sequestrar e ass Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes
BRASÍLIA - O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) minimizou as investigações da Polícia Federal (PF) que revelaram um plano de assassinato do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSD) e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, em 2022.
O filho 01 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que, “segundo a imprensa, um grupo de 5 pessoas tinha um plano para matar autoridades e, na sequência, eles criariam um “gabinete de crise” integrado por eles mesmos para dar ordens ao Brasil e todos cumpririam”. Essas informações, no entanto, fazem parte de um relatório oficial da PF enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR).
“Por mais que seja repugnante pensar em matar alguém, isso não é crime. E para haver uma tentativa é preciso que sua execução seja interrompida por alguma situação alheia à vontade dos agentes. O que não parece ter ocorrido”, escreveu Flávio Bolsonaro em um dos seus perfis nas redes sociais.
Quer dizer que, segundo a imprensa, um grupo de 5 pessoas tinha um plano pra matar autoridades e, na sequência, eles criariam um “gabinete de crise” integrado por eles mesmos para dar ordens ao Brasil e todos cumpririam???
— Flavio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro) November 19, 2024
Por mais que seja repugnante pensar em matar alguém, isso…
Moraes autorizou prisões e cumprimento de mandados de busca e apreensão
Na manhã desta terça-feira (19), policiais federais prenderam cinco pessoas, incluindo quatro militares do Exército, em operação deflagrada para desarticular uma organização criminosa responsável por ter planejado um golpe com o objetivo de impedir a posse do então presidente eleito e anular ações do Poder Judiciário, no final de 2022. Na época, Moraes presidia o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Ainda de acordo com o senador, a decisão judicial do ministro Alexandre de Moraes que resultou na prisão dos militares e em buscas e apreensões não estariam fundamentadas na lei.
“Sou autor do projeto de lei 2109/2023, que criminaliza ato preparatório de crime que implique lesão ou morte de 3 ou mais pessoas, pois hoje isso simplesmente não é crime. Decisões judiciais sem amparo legal são repugnantes e antidemocráticas”, concluiu.