-
‘Não somos bandidos’, diz Mourão a Moraes sobre se esconderia de Bolsonaro encontro com ministro
-
Dino alerta TSE para troca de 7 deputados após mudança nas sobras eleitorais
-
Deputado chama Lula de ‘ladrão’ e leva bronca de Lewandowski: ‘um líder respeitado mundialmente’
-
Braga Netto jogava vôlei em Copacabana em 8 de janeiro e ficou surpreso com invasões em Brasília
-
Condenada pelo STF, Zambelli diz que Bolsonaro não a procurou e coleta atestados para evitar prisão
Dino bloqueia mais de 1,2 mil emendas da saúde por falhas em prestação de contas
Ministro do STF afirma que prazo foi ampliado, mas gestores não atenderam exigências de rastreabilidade dos recursos, o que é exigido por lei
BRASÍLIA - Mais de 1,2 mil emendas parlamentares destinadas à área da saúde estão com a execução suspensa por decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF). O motivo é a ausência de regularização de contas bancárias específicas exigidas para garantir a rastreabilidade dos recursos públicos, uma exigência constitucional imposta pela Corte para a transferência dos recursos públicos.
A medida atinge exatamente 1.283 emendas que, segundo informações da Advocacia-Geral da União (AGU), não atenderam aos critérios técnicos determinados previamente para a transferência dos valores.
Das 7.322 emendas registradas, 6.040 já se encontram devidamente regularizadas e aptas à execução, de acordo com a AGU.
O bloqueio poderá ser revertido caso o Ministério da Saúde comprove a regularização das contas envolvidas. Dino deixou claro que permanece aberta a possibilidade de desbloqueio, desde que haja solicitação formal e documentação que ateste a adequação de cada caso.
Dino diz que não dá para aguardar para sempre cumprimento da Constituição
Em sua decisão, o ministro frisou que o STF já havia adotado postura flexível, ampliando prazos para que os gestores públicos pudessem se adaptar às exigências. No entanto, segundo ele, “não é possível aguardar indefinidamente pelo cumprimento dos deveres constitucionais”.
“Em razão da ausência da abertura e/ou regularização de contas específicas, individualizadas por emenda, não resta alternativa a não ser o bloqueio das emendas parlamentares da saúde relativas às 1.283 contas não regularizadas informadas”, afirmou Dino no despacho.
Além disso, o magistrado solicitou que o Departamento Nacional de Auditoria do SUS conduza uma avaliação independente sobre a situação de cada emenda pendente, com o objetivo de esclarecer as irregularidades e garantir maior controle sobre os rees.