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Sada Cruzeiro: cada posição no vôlei tem uma preparação física diferente; saiba detalhes
Por terem missões distintas dentro da partida, atacantes, centrais, levantadores e líberos têm exigências físicas diferentes
Quem vê de fora pode até pensar que a preparação física de um time de vôlei não tem nada demais. Para quem está longe da rotina de um time que disputa sempre em alto nível, parece um esporte pouco exigente fisicamente. Porém os trabalhos preparatórios de um time de voleibol são mais complexos do que se imagina, inclusive com diferenças de acordo com a posição do atleta.
O preparador físico do Sada Cruzeiro, Fábio Correia, explica que parte da preparação física de fato é a mesma para todos. Porém alguns outros exercícios precisam ser específicos para preparar o jogador para os movimentos e impactos que ele vai ter com frequência durante a partida.
“Esse trabalho lá dentro se torna cada vez mais individualizado. Por exemplo, os atacantes, sem dúvida nenhuma, vão ter uma quantidade de saltos maior do que o líbero, que não tem essa necessidade”, explica o profissional que também detalha que, entre os jogadores de ataque, também há diferenças de demanda. Um oposto, por exemplo, precisa se preparar bem para os saltos.
“O Wallace é um jogador muito mais acionado em função da posição que ele ocupa do que alguns, por exemplo, os centrais. Mas, ao mesmo tempo, os centrais têm que puxar todas as bolas em que o e vier próximo da rede. Então, eles vão realizar esse salto também durante o jogo”, explica Fábio.
O preparador do Sada também aponta um movimento bem específico que é feito, na grande maioria, pelos meios-de-rede. “Os centrais têm esse deslocamento em velocidade e a aterrissagem do deslocamento lateral por causa do bloqueio, eles correm a rede inteira. Isso já não acontece com os jogadores de extremidade, os ponteiros e os opostos”, esclarece.
Mas isso não significa que um jogador não possa exercer uma função que, em tese não é a dele. Um levantador, por exemplo, pode bloquear. E no Sada Cruzeiro, isso também é levado em conta, inclusive com trabalhos especiais.
“Nesse ano fizemos um trabalho específico de salto para os atacantes e levantadores, para que eles pudessem conquistar uma potência de salto interessante para as competições, e ao mesmo tempo que eles consigam ter um alcance de bloqueio interessante, para poder invadir e conseguir tocar mais na bola no ataque adversário. Então sem dúvida nenhuma há um trabalho específico, não só por posição, mas por indivíduo”, pontua Fábio.
Líberos
Apesar de serem menos exigidos em termos de salto, os líberos também recebem uma atenção especial. Sua função mais defensiva exige agilidade de raciocínio e de movimento.
“No caso do líbero, a atenção dele é cada vez mais para que ele esteja dentro de quadra desenvolvendo o olho. Ele se desloca em velocidade, de uma forma até muitas vezes antecipada, porque ele tem uma boa percepção. Ele percebe bem uma situação, o que acaba gerando uma tomada de decisão ótima", afirma Fabiano, que ressalta o quanto é importante o líbero saber se 'antecipar'.
"Essa tomada decisão que gera esse movimento rápido, essa contração rápida tanto para uma defesa quanto para uma deslocamento em velocidade para buscar uma bola, quanto antecipar uma largada, entrar atrás do bloqueio. Então quanto mais esse líbero desenvolver esse tipo de percepção óculos-motora, melhor para ele. Então esse é um trabalho que a gente desenvolve com os líberos, específico para eles”, finaliza.