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Prejuízo milionário por alguém que jamais deveria ter vindo
Por muito menos, um funcionário que dá um prejuízo ao empregador é desligado sumariamente em qualquer empresa do país. São coisas que Pedrinho não pode aceitar.
Neste um ano de Pedro Lourenço à frente da SAF do Cruzeiro, nada mais sintomático e doloroso do que o desfecho da história envolvendo Dudu, um jogador que a Raposa jamais deveria ter insistido em sua aquisição depois de tudo que aconteceu no ano ado, onde houve uma clara quebra de compromisso por parte do jogador. Qual era a garantia de que isso não aconteceria novamente? Por que confiar em alguém que o rejeitou, mesmo sendo escanteado no clube onde construiu uma história de idolatria?
Pois bem, o Cruzeiro e seus gestores, movidos pelo espírito da segunda chance, se meteram novamente nesta paixão de uma tarde de verão e dobraram a aposta, confiando na palavra do atleta. De novo, é preciso agir mais pela razão do que pela emoção. Deu no que deu. Um prejuízo milionário.
Quem sou eu para dizer como uma pessoa deve gastar seu dinheiro, ainda mais quando se trata de cifras que eu nem mesmo consigo mensurar na minha conta bancária, mas rasgar R$ 15 milhões deve ser muito doloroso, mesmo que isso, no fim, tenha saído mais barato do que arcar com todo o contrato e obviamente a rescisão completa do vínculo estabelecido até o fim de 2027. Os valores e o contrato em si já eram loucura por um jogador de 33 anos.
Esse é um erro colossal de quem insistiu nessa ideia. Por muito menos, um funcionário que dá um prejuízo ao empregador é desligado sumariamente em qualquer empresa deste país. São coisas que Pedrinho não pode aceitar. Mas, de novo, quem sou eu...
Dudu sai pela porta dos fundos da Toca. E que fique uma lição. É preciso ter mais critério e responsabilidade nas contratações. Acima de tudo, independentemente do nome que for sugerido, que se faça uma análise muito minuciosa do perfil do atleta que vestirá a camisa cinco estrelas. Porque este uniforme tem história, tem peso e precisa de pessoas que realmente queiram estar aqui de coração aberto, mostrando compromisso com a entidade que defendem. E que saibam aceitar a hierarquia que rege um ambiente profissional.
Que este capítulo rapidamente se dissipe e que o cruzeirense encontre paz. Paz para ver os bastidores tempestuosos contidos. Paz para ver o time em evolução e o trabalho de Leonardo Jardim alçando novos patamares. Pois o clichê sempre se encaixa — jogadores vem e vão, mas o Cruzeiro e o seu povo permanecem.