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Hospital de BH a a atender somente pacientes com risco de morte devido à superlotação
Usuários que arem pela triagem e forem classificados como “não críticos” serão orientados a procurar outra unidade
A direção do Hospital Risoleta Tolentino Neves, localizado na região de Venda Nova, em Belo Horizonte, informou que, devido à superlotação da unidade de saúde, foi necessário, nesta segunda-feira (28 de abril), restringir o atendimento no pronto-socorro aos casos classificados como emergência — quando o paciente está em risco de morte — e muita urgência — quando há necessidade de atendimento imediato.
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A medida, conforme informado pela direção do hospital, visa “assegurar a qualidade e a segurança assistencial”. A unidade tem capacidade operacional para atender 90 pacientes simultaneamente; no entanto, às 13h desta segunda-feira, o pronto-socorro já contabilizava 171 atendimentos.
“Desde sexta-feira (25 de abril), o hospital registrou um aumento de 20% na demanda de pacientes com perfil de maior gravidade, o que impactou a capacidade de issão de novos casos”, diz trecho da nota encaminhada à imprensa.
A direção do Risoleta Neves esclareceu que a Rede de Urgência e Emergência de Belo Horizonte já foi notificada sobre a situação, e que foi solicitado apoio no processo de referenciamento para outras unidades da Rede SUS.
Os pacientes que já estão dentro do hospital continuarão recebendo atendimento, conforme explicaram os gestores da unidade. Entretanto, aqueles que arem pela triagem e forem classificados como “não críticos” serão orientados a procurar outra unidade pública de saúde de referência.
“O usuário que decidir aguardar estará ciente das limitações de atendimento. O Risoleta lamenta o desconforto gerado à população de referência neste momento, mas reafirma seu compromisso de, mesmo diante de todos os desafios, prestar assistência aos pacientes com segurança e qualidade”, finaliza a nota.
Posicionamentos
A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e o governo de Minas foram procurados pela reportagem, e os posicionamentos são aguardados. O Executivo municipal esclareceu que "a gestão do hospital não é responsabilidade da prefeitura".
Já o governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), esclareceu que a gestão plena de serviços do Hospital Risoleta Tolentino Neves (HRTN) é de responsabilidade da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte.
"No entanto, é importante destacar que o Hospital Risoleta Tolentino Neves recebe custeio tripartite, ou seja, a unidade é mantida com recursos oriundos dos governos Federal, Estadual e Municipal. Por ano, o Governo de Minas destina cerca de R$ 130 milhões ao hospital, o que corresponde a maior parte da receita da unidade. Ressaltamos, ainda, que não há atrasos nos rees de responsabilidade estadual, que são transferidos via Fundo Municipal de Saúde", diz trecho do posicionamento.
No complemento da nota, a pasta destacou que, "em 2024, a SES-MG reou outros R$ 3,4 milhões para a compra de um novo tomógrafo e equipamentos de procedimentos cirúrgicos para o Hospital Risoleta Tolentino Neves".