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Após 123milhas e Hurb, cliente de MG perde viagem e recebe R$ 40 mil na Justiça
Caso lembra crises da 123milhas e Hurb, que prejudicaram milhares de clientes.

O sonho de conhecer a Europa se transformou em um pesadelo para um morador de Pitangui (MG). Ele comprou um pacote internacional no valor de R$ 35,4 mil, mas, às vésperas do embarque, foi informado de que a agência Junior Viagens e Turismo não conseguiria cumprir o contrato. O caso foi parar na Justiça e o cliente conseguiu uma indenização que a dos R$ 40 mil, considerando o valor da viagem e danos morais.
Mais um caso após 123milhas e Hurb
O episódio ocorre em meio à crise que atinge o setor de turismo, marcada por escândalos recentes como o da 123milhas, que deixou milhares de clientes sem viagens e com prejuízo, e da Hurb, que foi obrigada a suspender vendas após denúncias de irregularidades.
Assim como nesses casos, o consumidor de MG relata que tentou, sem sucesso, resolver a situação diretamente com a agência. Mesmo após inúmeras tentativas, não obteve o reembolso dos valores pagos.
Justiça decidiu pela devolução integral
De acordo com a sentença, a empresa Junior Viagens deverá devolver o valor total do pacote — R$ 35.425,00 — com correção e juros, além de uma indenização de R$ 5.000,00 por danos morais. A decisão também reconheceu a responsabilidade do sócio da agência, além de incluir o Banco do Brasil e a Visa como solidariamente responsáveis, já que a compra foi feita via cartão de crédito.
Indícios de golpe
O processo ainda destacou que há indícios de golpe, uma vez que a empresa já enfrentava dificuldades financeiras e foi alvo de outras denúncias semelhantes. Reportagens citadas no processo mostram que outros clientes também ficaram sem viagem e sem reembolso.
Decisão traz alerta para consumidores
O caso serve de alerta para quem compra pacotes de viagens, especialmente após os escândalos que abalaram o setor, como o da 123milhas e da Hurb. A recomendação de especialistas é sempre verificar se a empresa está regularizada, se possui avaliações positivas e se há histórico de problemas registrados em órgãos como o Procon e Reclame Aqui.
O cliente, que preferiu não se identificar, afirma que espera que a decisão ajude outras pessoas a não arem pela mesma situação.